Todo o país, incluindo o Distrito
Federal, registraram, nesta quarta-feira 15 de maio, manifestações contra o bloqueio
de recursos para a educação, que foi anunciado pelo Ministério da Educação (MEC). Em mais de 180 cidades houve protestos veementes, embora pacíficos. Universidades e escolas também fizeram paralisações
após a convocação de entidades ligadas a sindicatos, movimentos sociais, estudantis e partidos políticos. Os protestos foram mais acirrados ainda, com a notícia de que, pela manhã, em Dallas, o
presidente Jair Bolsonaro afirmou que não gostaria de contingenciar verbas, mas
que isso é necessário. Ele também declarou que os manifestantes são "uns
idiotas úteis, uns imbecis".
Entendendo a razão dos protestos:
MEC bloqueou 24,84% dos gastos
não obrigatórios dos orçamentos das instituições federais. Essas despesas
incluem contas de água, luz e compra de material básico, além de pesquisas
As verbas obrigatórias (86,17%),
que incluem salários e aposentadorias, não serão afetadas
Sindicatos e movimentos
estudantis convocaram um dia de greve contra cortes de verbas que, segundo
eles, podem paralisar as universidades
O ministro interino da Economia,
Marcelo Guaranys, disse que a arrecadação do governo foi abaixo do esperado e,
por isso, foi feito o congelamento temporário de verbas
O ministério informou que
"está aberto ao diálogo" e que o ministro se reuniu com reitores de
federais
Nenhum comentário:
Postar um comentário