Demétrio
Sena, Magé – RJ.
Mais
de Trezentos Bilhões de Dólares; foi quanto o então futuro ministro de
Bolsonaro, Paulo Guedes (foto), afirmou existir à disposição do Brasil, para quando a dívida
crise fosse temerária. Presidente eleito, ministros nomeados, entre eles o da
Economia, o discurso mudou: A reforma da previdência sai ou o Brasil quebra. E
com esse discurso, trabalhadores, aposentados, estudantes e todos os componentes
das camadas sociais mais desfavorecidas do Brasil são tratados como os vilões
da crise. Aqueles que devem ser sacrificados e, se não forem, caberá somente a
eles a culpa da quebra do país. “Se houver crise
especulativa (o valor do dólar crescer muito) nós não temos medo e pode vir. Se
tiver crise especulativa e botarem o dólar a mais de 4 e perto de 5 reais,
vamos reduzir a dívida interna”, dizia o hoje super ministro, sem nenhum
constrangimento por sua contradição. Sem nenhuma vergonha de haver
mentido no passado ou mentir agora, porque é um dos dois casos. Mentiu lá ou
mente cá. Ou quem sabe, lá e cá.
É preciso ser economista para saber que existe como contornar
a crise, havendo um fundo para tanto? Quem administra uma família sabe disso. É
assim com a família, um condomínio, uma cidade, um estado ou país. Se há fundo,
poupança, não é hora de matar os componentes de fome, tirar os filhos da escola
e deixá-los nus. Há de se procurar alternativa, enquanto existe horizonte;
perspectiva; uma luz ao fim do túnel. Mas o super ministro não pensa assim. Ele
quer espremer a sociedade, amedrontar, deixá-la em um beco sem saída e ficar
livre para impor suas leis de mercado. As leis que o favorecem como banqueiro e
à sua irmã Elizabeth Guedes, vice-presidente da Associação Nacional de
Universidades Privadas. Estas mazelas bastam para dizer a que veio esse
ministro, qual é o propósito do ministro da educação e dos demais ministros,
loteando o país e se preparando para governar para si mesmos. Pesquisem mais;
leiam mais e percebam de uma vez por todas o que é o governo Bolsonaro,
Independente do que foi o governo PT.
A Record, do Bispo Macedo, o SBT do Silvio Santos e outros
canais que só noticiam o que o governo manda, sozinhos não servem. Esses
empresários estão no grupo favorecido pelo governo. Só dirão máximas favoráveis
a ele. Leiam tudo; assistam a tudo; não percam nenhum detalhe das informações
que circulam por aí e depois tirem suas conclusões; não as conclusões oficiais,
corporativas, impostas e negociadas, a favor ou contra. A verdade está sempre
nas entrelinhas de todos os lados, porque ninguém pode noticiar nada
completamente vazio, a menos que seja mídia fake. Especializada em fake news.
Artigos assinados refletem, especificamente, as opiniões dos autores
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