terça-feira, 15 de março de 2016

A SOLIDÃO DO JUIZ SÉRGIO MORO

Parece que o cerco se fecha em torno do ex-presidente Lula, diante das muitas evidências ou provas de sua gestão fraudulenta quando presidente e de sua vida suspeita em torno do poder que jamais deixou, sendo hoje uma espécie de presidente oculto. Se observarmos nem tão bem, mas um pouco melhor, veremos que a presidente Dilma ocupa um cargo decorativo, pois quem governa mesmo, de onde está, é o Lula. 
Mas continua difícil pôr a mão no ex-presidente, diante da solidão do Juiz Sérgio Moro, que é o único dotado de coragem para ir bem fundo nas questões que envolvem Lula, como é o caso da Operação Lava Jato, que a depender de outros nomes acabará em nada; será uma grande operação lava mãos, ou molha mãos, aumentando mais e mais o abismo econômico e o caos político em que o Brasil instituído pelo PT despencou.

Moro está só, em sua decisão livre de ir até o fim. Os demais de seu meio estão pressionados, precisam mostrar serviço, mas não há um interesse tão grande. 

Até mesmo nos bastidores políticos, a coisa não está tão feia para Lula. No momento em que alguma oferta ou ameaça for mesmo convincente, até a oposição fecha com o governo e ninguém fala mais nisso até surgirem ovos interesses não apreciáveis. Continuamos sem entender o medo que as instituições deste país têm da turma do PT. No passado, por muito menos se conseguiu o afastamento definitivo de políticos institucionalmente tão poderosos quanto Lula e Dilma.
Tomara que o juiz Sérgio Moro consiga remar fortemente contra a maré de medo, má vontade ou outros motivos e motivações que rondam os passos das instituições deste país.

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