segunda-feira, 17 de agosto de 2015

CRT: O IMPASSE CONTINUA

Depois de muitos protestos populares contra a CRT, que mantém seis praças de pedágios dentro do Município de Magé, veio o meio termo, que não satisfaz nem cumpre a lei. Depois de nova reunião entre o prefeito Nestor Vidal, a ANTT e a Concessionária Rio-Teresópolis (CRT), na manhã da quarta-feira 12 de agosto, ficou acordado que a tarifa de pedágio para veículos emplacados em Magé será reduzida em 50% e será dada isenção para moradores de bairros próximos à Praça Engenheiro Pierre Berman e empresas que vierem a se instalar no município. O pré-acordo será homologado na Vara Federal de Magé. 
A CRT tinha oferecido a proposta de isenção apenas para moradores de bairros próximos à praça de pedágio. Como o prefeito resistiu, a CRT propôs a redução em 40% na tarifa para todos os carros emplacados no munícipio. Aí o prefeito acenou com mais uma contraproposta de redução em 50% da tarifa para veículos emplacados no município, a isenção para moradores dos bairros periféricos  e  para empresas que se instalarem na cidade, o que por fim foi aceito. Com isso, o valor da tarifa para carros emplacados em Magé deve ficar em torno de R$ 6,10 na Praça Principal e de R$ 4,25 nas praças auxiliares. As empresas que se instalarem na cidade terão isenção total da tarifa. 
O acordo foi comemorado, mas o mageense não vê muita razão para isso, pois o sonho sempre foi de isenção total para todos os moradores do município, como ocorre nas demais cidades do Brasil, e da retirada do excesso de pedágios, já que são seis praças em um raio de menos de vinte quilômetros uma da outra, o que fere a lei. Que já é alguma coisa, não se nega. Mas a CRT continua mandando em Magé, e a municipalidade continua sem receber ISS. Com isso, a CRT só ganha. Nada paga nem oferece qualquer benefício.

E a pergunta principal fica no ar: por que Magé tem que ser penalizado, e por tantos anos, ao contrário de outros municípios, onde as concessionárias de pedágios são obrigadas a cumprir a lei em sua totalidade?

2 comentários:

  1. acredito que para a coisa ficar próximo do bom, seria cumprir a lei no minimo desativando as praças de Santo Aleixo e do Bonevile.
    uma pergunta não quer calar que acordo foi esse, onde estas praças continuam a existir. Não podemos esquecer que os governos anteriores, tinham um acordo com a CRT, onde a mesma doava toneladas de asfalto para o municipio,, garantindo assim a permanencia da praça neste local onde esta. Em suma o povo de Mage era trocado por asfalto, o progresso e os empregos, bem cada um pense o que quiser a respeito.
    Na hora de fazer manifestação o povo estava presente, na hora de se fazer um acordo, acontece sem a presença da sociedade organizada. Transparencia e tudo, acredito no empenho do senhor prefeito Nestor Vidal, mesmo que tenha tirado agua de pedra, mais o senhor falhou quando não fez isso com transparencia. Desculpe o meu desabafo, o municipio e nosso, quanto as empresas ter placas liberadas, é so as mesmas transferir as placas dos seus veiculos para Mage, coisa que todas empresa que vive do nosso municipio deveria fazer, por exemplo TREL, ILUMINADA, UNIÃO, MACHADO, VERA CRUZ e as empresas transportadoras de carga que tem garagem em Mage.diante disso não vejo razão para isenção para empresas, viu prefeito como o senhor decidiu sozinho fica assim. A proposta da CRT era melhor que a do senhor.
    Mais de qualquer forma o senhor fez a diferança.
    por favor volta atraz e aceita os 40% e isenção total para os mageenses nas praças de Bonevile e Santo Aleixo.

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  2. A CRT está de olho no Arco Metropolitano e no COMPERJ. Quando tudo estiver funcionando, serão milhares de carros e caminhões pagando pedágio. A previsão é de que em 2030, sejam 45 mil veículos passando pelo Arco. (http://blog.planalto.gov.br/arco-metropolitano-diminuira-trafego-nas-principais-vias-do-rio-de-janeiro/).

    Será que Magé vai continuar a receber a esmola de asfalto mensal da CRT?

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