Paulo César dos Santos
Preciso dizer: A cidade de
Magé está atravessando o seu melhor momento em mais de trinta anos. Quando
afirmo essa realidade, não me refiro apenas às realizações da atual gestão, que
são muitas, considerando o seu pouco tempo. Refiro-me principalmente à leveza
com que hoje vivemos desde que nos livramos da opressão política; na verdade,
politiqueira, que assolou a todos os cidadãos mageenses. Acho que essa
conquista primordial da cidadania já merece, por si só, que o povo queira
manter à frente de nossa querida Magé a recente administração.
Vejo em Nestor Vidal, tanto quanto no
amigo Cláudio da Pakera nada menos do que um ícone da liberdade, do direito de
ir e vir, da ausência do medo e da desconfiança que regiam tantas vidas, as dos
mais simples e desassistidos, que eram escravos da vontade, da mão de ferro de
uma família que aos poucos está saindo de cena. O pior já passou, mas ainda
precisamos extirpar do poder político mageense alguns resquícios, raspas ou
sedimentos do passado. Um passado que nenhuma pessoa em sã consciência desejará
de volta. É claro que me refiro a pessoas de sã consciência, pois os que têm
vício, preguiça e má fé sempre hão de querer que a cidade volte a ser sitiada.
Muitos ainda acham melhor viver de favores, assistencialismos, “boquinhas” e
virações indignas de cidadãos plenos, livres e honrados.
Vivemos três décadas de continuísmo.
Continuísmo perverso, tirano, desonesto, injusto e corrupto. Respirar estes
ares que ora respiramos é mais importante do que as próprias obras que estão
sendo realizadas neste município. A luz da liberdade, dos direitos respeitados
e da vontade própria é infinitamente melhor do que a iluminação das ruas, que
também estamos vendo. Estarmos calçados de cidadania tem muito mais valor do
que os asfaltos que estão chegando a nossas ruas. Vamos dar adeus ao
continuísmo de antes! Abracemos a continuidade de agora!
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