sábado, 21 de julho de 2012

CHEGA DE CONTINUÍSMO; É TEMPO DE CONTINUIDADE


Paulo César dos Santos

Preciso dizer: A cidade de Magé está atravessando o seu melhor momento em mais de trinta anos. Quando afirmo essa realidade, não me refiro apenas às realizações da atual gestão, que são muitas, considerando o seu pouco tempo. Refiro-me principalmente à leveza com que hoje vivemos desde que nos livramos da opressão política; na verdade, politiqueira, que assolou a todos os cidadãos mageenses. Acho que essa conquista primordial da cidadania já merece, por si só, que o povo queira manter à frente de nossa querida Magé a recente administração.
Vejo em Nestor Vidal, tanto quanto no amigo Cláudio da Pakera nada menos do que um ícone da liberdade, do direito de ir e vir, da ausência do medo e da desconfiança que regiam tantas vidas, as dos mais simples e desassistidos, que eram escravos da vontade, da mão de ferro de uma família que aos poucos está saindo de cena. O pior já passou, mas ainda precisamos extirpar do poder político mageense alguns resquícios, raspas ou sedimentos do passado. Um passado que nenhuma pessoa em sã consciência desejará de volta. É claro que me refiro a pessoas de sã consciência, pois os que têm vício, preguiça e má fé sempre hão de querer que a cidade volte a ser sitiada. Muitos ainda acham melhor viver de favores, assistencialismos, “boquinhas” e virações indignas de cidadãos plenos, livres e honrados.
Vivemos três décadas de continuísmo. Continuísmo perverso, tirano, desonesto, injusto e corrupto. Respirar estes ares que ora respiramos é mais importante do que as próprias obras que estão sendo realizadas neste município. A luz da liberdade, dos direitos respeitados e da vontade própria é infinitamente melhor do que a iluminação das ruas, que também estamos vendo. Estarmos calçados de cidadania tem muito mais valor do que os asfaltos que estão chegando a nossas ruas. Vamos dar adeus ao continuísmo de antes! Abracemos a continuidade de agora!

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