Os ônibus da empresa Rodobus voltaram a circular há bem pouco tempo nas linhas de Magé, mas as reclamações já são muitas. É que voltaram junto com a Rodobus, velhos vícios cometidos contra os passageiros: O mau humor dos motoristas, os solavancos que jogam passageiros para trás e para a frente a todo momento, motoristas que não param em alguns pontos ou param bem à frente, fazendo os passageiros correrem se embarcar, e o pior de todos os vícios: Os motoristas ficarem com vinte centavos de cada passageiro, afirmando que não têm trocado, muitas vezes com as moedas expostas sobre o capu. E essa desculpa os motoristas só dão quando o passageiro cobra, pois se assim não for, eles simplesmente entregam o troco faltando os vinte centavos e nada dizem. E o passageiro, que já sofreu o aumento silencioso, repentino e fora de época, das tarifas em Magé, acaba sofrendo esse aumento de mais vinte centavos, caso não queira brigar todas as vezes que apanha ônibus. Conforme a lei, se o passageiro tem dinheiro para pagar a passagem, mas o motorista ou cobrador é que não tem moeda para devolver o troco, a tarifa deve ser reduzida, e não aumentada, até que se chegue à possibilidade do troco. E se não houver dinheiro algum para troco, o passageiro não pode ser convidado a se retirar do veículo. Essa não é a única situação constrangedora que ocorre dentro dos ônibus da Rodobus, por causa de troco. Já houve, e há casos em que os motoristas querem que os passageiros desçam do veículo, quando os passageiros estão com notas de Vinte Reais, por exemplo, valor bem menor do que vinte vezes o valor da passagem, simplesmente porque estão sem dinheiro algum para troco, ferindo mais uma vez a lei.
Está certo que a justiça deu à Rodobus o direito de retornar, e sobre isso, pelo menos por enquanto não se pode fazer nada, mas... E contra esses abusos? Alguém pode fazer alguma coisa? De quem é a Rodobus? De onde vem todo esse poder de a empresa funcionar como quiser sem que a lei a reprima?
Nenhum comentário:
Postar um comentário