46 ativistas – estudiosos e representantes de ONGs –
que vieram ao Brasil para participar do Rio+20 visitaram neste domingo, 17 de
junho, lugares afetados pela poluição causada pela Petrobrás ao Município de
Magé. O grupo passou pelo manguezal de Mauá, por bairros de Suruí onde passam
dutos, e terminou na Praia da Piedade, no primeiro distrito. Pescadores contaram
o que vêm sofrendo com o passar dos anos Principalmente as dificuldades na
pescaria, depois do derramamento de óleo na Baía de Guanabara em 2000.
A equatoriana Ivonne Yanez não foi menos enfática:
“É muito triste ver o que está sendo causado a tantas famílias aqui. Olhar para
essa situação nos faz pensar que a Petrobrás é uma empresa estatal e está
gerando tantos problemas para a população do seu país. Eu tenho certeza de que
vou levar tudo o que vi aqui para o meu país, para que a Petrobrás não consiga
se instalar lá, por que se não existe preocupação com o país dela, como ela irá
cuidar do meu?”.
O Secretário Municipal de Meio Ambiente, Claudio
Cosentino a respondeu algumas questões e se pôs à disposição para receber os
pescadores e buscar condições de apoiá-los, ele afirmou que o objetivo da
municipalidade é não permitir que mais obras avancem sem o devido cuidado e as
providências que devem ser tomadas pela população.
A Rio+Tóxico é uma jornada que visita áreas
afetadas por poluição gerada pela siderúrgica ThyssenKrupp Companhia
Siderúrgica do Atlântico (TKCSA) e pela refinaria de Duque de Caxias
REDUC-Petrobrás. As visitas aconteceram de 15 a 17 de junho, e Magé fez parte
do roteiro, por fazer parte das cidades que sofrem com os danos ao meio
ambiente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário