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Considerado pelos médicos uma epidemia
terrível, o tabagismo já deixou uma marca nefasta: segundo o Atlas do
Tabaco, o cigarro causou em 2011 a morte de 6 milhões de
pessoas no mundo, e 80% desses óbitos aconteceram em países com grande população
de baixa renda. Isso engloba fumantes e não fumantes, pois o fumo passivo é tão
perigoso quanto o ativo. Em 2011, nada menos que 600 mil não fumantes morreram
em decorrência da exposição involuntária ao fumo.
O tabagismo é a principal causa de
morte evitável no mundo. Estima-se que cerca de 1 bilhão de pessoas ainda
morrerão neste século por causa do consumo do tabaco e da exposição a ele. O
equivalente a uma pessoa a cada 6 segundos. Para discutir o tabagismo e suas
consequências, a Pfizer promove um programa de educação continuada para médicos
e profissionais da área da saúde interessados em aprimorar conhecimentos e se
manter atualizados sobre o tema. O programa, que leva o nome de ATUAR, mais do
que capacitar, compartilha o conhecimento aplicado na clínica médica. Durante o
ano, os maiores especialistas brasileiros visitarão diversas cidades do Brasil.
No dia 09 de maio, o evento será realizado na França.
O combate ao fumo passa por um amplo
processo de conscientização social, mobilização política, jurídica, capacitação
dos profissionais de saúde, iniciativas de empresas preocupadas em recuperar
seus funcionários e desenvolvimento de terapias eficazes no processo do
abandono do fumo. Atualmente, o tratamento farmacológico do tabagismo inclui
diversas terapias, entre elas, Champix (vareniclina), desenvolvido
especificamente para ajudar o paciente a parar de fumar. Mas o importante é
buscar orientação médica. Fumantes que tentam parar de fumar sem ajuda médica têm
menor chance de sucesso (média de 5%). E mesmo entre os que conseguem largar o
cigarro, apenas de 0,5% a 5% mantêm a abstinência.
Dados oficiais, divulgados
pneumologista Renato Moraes Salles de Figueiredo:
• Em todo o mundo, o tabagismo é a
causa de quase 80% das mortes por câncer de pulmão em homens e 50% das mortes
em mulheres
• Estimativas indicam que 40 milhões de
fumantes morrerão de tuberculose entre 2010 e 2050
• Até 2030, 8 milhões de pessoas
morrerão devido ao tabagismo
• Desde a primeira publicação do Atlas
do Tabaco, há dez anos, o número global de mortes causadas pelo tabaco
triplicaram: de 2,1 milhões para quase 6 milhões por ano
• Mortes decorrentes do tabagismo estão
diretamente relacionadas à prevalência do mau hábito e ao fumo passivo.
• A prevalência do tabagismo é maior
entre os homens do que entre as mulheres. No entanto, as taxas de tabagismo
entre as mulheres estão aumentando em muitos países, especialmente entre as
mais jovens
• As mulheres são, frequentemente,
vítimas do fumo passivo, principalmente em países onde o tabagismo é mais
prevalente entre os homens
• Em todo o mundo, aproximadamente 600
mil não fumantes morreram em 2011 por exposição involuntária ao cigarro. Na
maioria das vezes, o fumo passivo ocorre dentro de casa, no trabalho e em áreas
públicas e é prejudicial especialmente para crianças, gestantes e fetos
• O tabagismo causou 100 milhões de
mortes durante o século XX e, se a tendência continuar, aproximadamente, 1
bilhão de pessoas morrerão neste século.
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