![]() |
| Dani Monteiro - foto pescada na web |
O ano começou violento na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro - ALERJ. Ameaças de morte a deputados são assuntos constantes, além da suspeita de um assessor ter sido morto por conta disso. O clma na ALERJ é tenso e deputados decidem andar escoltados, temendo pela vida. Matéria que segue abaixo é a íntegra do portal G1, sobre essa situação.
O presidente da Assembleia
Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), deputado André Ceciliano (PT), e a
deputada Dani Monteiro (PSOL) relataram nesta segunda-feira (5) terem recebido
ameaças.
Ceciliano afirmou em entrevista ao
RJ2 que está com escolta porque é ameaçado de morte pelo prefeito de Japeri,
Carlos Moraes ( PP). A deputada disse em post nas redes sociais que o carro
dela foi pichado com ameaças no dia 1° de fevereiro, após posse na Alerj
Segundo Ceciliano, as ameaças de
Moraes, preso desde o ano passado por suspeita de envolvimento com o tráfico de
drogas, foi feita até mesmo na prisão.
"Tem
uma investigação e eu já fui ouvido porque ele preso diz que vai me matar,
inclusive falou para o diretor de Bangu 8. A gente está se cuidando, estou
andando com escolta há 40 dias, mas infelizmente é isso. A realidade é que
precisamos nos cuidar", disse
No post, a deputada Dani Monteiro,
disse que todas as "medidas de segurança e de apuração estão sendo
tomadas. Não nos intimidaremos"!
"É
lamentável receber essas ameaças no dia em que tomo posse. Mais uma prova da
fragilidade da democracia nos dias de hoje", afirmou
Segundo a assessoria da deputada, a
polícia já solicitou registros de imagens aos prédios vizinhos, mas ainda não
há data para que o material seja periciado.
O G1 entrou em contato com a Polícia
Civil sobre a denúncia sofrida pela deputada, mas não obteve resposta até a
publicação da reportagem. O RJ2 tentou contato com a defesa do prefeito de
Japeri, mas também ainda não teve resposta.
Ceciliano não acredita que as ameaças
a ele tenham conexão com o ataque que um funcionário do seu gabinete sofreu
nesta segunda-feira, ao entrar em uma comunidade na Penha, Zona Norte do Rio.
Ronaldo Veloso Ribeiro foi atingido nas
costas na Avenida Brasil, quando tentou cortar caminho pela Rua Castelo Branco,
mas assim que entrou no local encontrou uma barricada na comunidade conhecida
como Cinco Bocas.
Ronaldo até tentou dizer aos
criminosos que tinha pegado o caminho errado e deu meia-volta e não obedeceu a
ordem de parar dada pelos traficantes. A bala atingiu o porta-malas do carro e
Ronaldo continuou dirigindo até encontrar policiais militares. Ele foi levado
para o Hospital Getúlio Vargas onde está internado.
Ronaldo trabalha como auxiliar no
gabinete de André Ceciliano desde setembro de 2015 após ser requisitado do
Departamento de Estradas de Rodagem, órgão de origem. Segundo a secretaria
Estadual de Saúde, o funcionário foi operado para retirada da bala e passa bem.

Nenhum comentário:
Postar um comentário