O Município de Magé está um passo
à frente no controle da Hanseníase, uma doença infectocontagiosa que atinge
principalmente a pele e os nervos periféricos, geralmente a partir dos olhos,
mãos e pés. Magé conta com o Programa de Controle da Hanseníase, da Secretaria
Municipal de Saúde. Por esse programa, tratou mais de 250 pacientes no ano de
2018.
“O nosso programa conta com um
polo no prédio anexo do Centro de Especialidades de Magé. Temos atendimento
ambulatorial com dermatologista, fisioterapeuta, assistente social, enfermeiros
e técnicos de enfermagem. Em 2018, realizamos o tratamento poliquimioterápico
em 54 pacientes e mais de 200 com reação, que são os pacientes que apresentam
sequelas da doença”, explicou a coordenadora do Programa, Weima Peçanha.
O tratamento recomendado pela
Organização Mundial de Saúde – OMS e preconizado pelo Ministério da Saúde é a
poliquimioterapia – PQT, uma associação que diminui a resistência medicamentosa
do bacilo causador da doença que ocorre, com frequência, quando se utiliza
apenas um medicamento, impossibilitando a cura da doença. É administrada
através de esquema padrão, de acordo com a classificação operacional do doente:
Paucibacilar (PB) e Multibacilar (MB). A classificação PB é poucos bacilos e a
MB, muitos bacilos.
Os principais sintomas são
manchas na pele com alteração da sensibilidade térmica ou dolorosa, dor e
sensação de choque, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços, mãos,
pernas e pés. “A hanseníase tem cura e o tratamento é gratuito. Aqueles que
tiverem com esses sintomas, precisam procurar o nosso polo no Centro de
Especialidades de Magé ou a Unidade de Saúde da Família mais próxima para
analisarmos, e se for o caso, já começar o tratamento”, finalizou a
coordenadora.
O programa funciona de segunda a
sexta das 8h às 17h, no Centro de Especialidades de Magé, que fica na Rua dos
Expedicionários, 39 no Centro do primeiro distrito e as consultas médicas
acontecem nas segundas.

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