quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

MAIS MUDANÇAS CONTRA O TRABALHADOR

O Ministério da Fazenda acaba de sugerir ao presidente eleito uma segunda rodada de reformas depois de aprovada a mudança nas regras da Previdência, contemplando medidas como a revisão da política de reajuste do salário mínimo e o fim do abono salarial, alegando necessidade de controle dos gastos públicos e direcionamento dos benefícios sociais aos mais pobres.
A equipe econômica diz querer acabar com o abono salarial pago a quem ganha até dois salários mínimos por mês, que custará R$ 19,2 bilhões aos cofres públicos em 2019. Além disso, eles querem o governo mude a regra de reajuste do salário mínimo. A atual, estipula que o piso seja corrigido pela inflação medida pelo INPC dos últimos 12 meses somada ao crescimento do PIB (soma das riquezas produzidas em um país) de dois anos antes.
A equipe econômica afirma que, cada real de elevação no salário mínimo implica uma alta de R$ 304 milhões nos gastos da União. Em outras palavras, é o pobre que afunda o país; logo, ele deve ser punido por isso, ficando mais pobre, graças às providências para que o rico fique mais rico.

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