A campanha foi conturbada. As declarações do presidente eleito fora, em sua maioria, bastante polêmicas. Mas o candidato que ganhou status de mito e conquistou da noite para o dia milhões de brasileiros com uma campanha relativamente barata, usando quase exclusivamente a internet e sem participar de debates chegou à Presidência da República do Brasil. O que podem fazer os eleitores a favor e contra é se unirem em torno de uma esperança que é de todos: a de que o Brasil saia da crise financeira, social, moral, política e humana.
Os eleitores de Bolsonaro decidiram ter como prioridades, na hora do voto, o antipetismo e o fim da corrupção, o combate mais duro e contundente contra a violência e regras de moral de bons costumes. Sobre último caso, as igrejas evangélicas, que praticamente decidiram a eleição do "mito", atuaram fortemente como as porta-bandeiras e participaram com empenho e entusiasmo, tendo o apoio e a participação de boa parte dos católicos. A Rede Globo de Televisão, que ousa mais, exibindo programas bem polêmicos como Amor & Sexo e permitindo a veiculação de cenas românticas com casais gays, foi criticada e combatida como nunca por esses seguimentos mais conservadores da sociedade. Em seus discursos de campanha, Bolsonaro fez muitas declarações neste sentido, que agradaram em cheio os cristãos.
Em janeiro, teremos um novo presidente. Muitos - os que votaram em Haddad - temem uma nova ditadura, e os eleitores de Bolsonaro estão divididos entre os que não creem, mas acham que vale a pena o risco, se é para o PT sumir do cenário político nacional, e os que que até apoiam a ideia da uma nova repressão política. Fato é que o presidente eleito ainda é uma incógnita, mas que representa uma mudança substancial para o país. Tomara que que seja para melhor. É a esperança de todos e a certeza de muitos. Muitos milhões de brasileiros.
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