Quinta-feira,
29 de novembro. Um dia para ficar na
triste história do Estado do Rio de Janeiro. A Polícia Federal prendeu governador Luiz Fernando Pezão (MDB. A
força-tarefa da Lava Jato deu voz de prisão ao governador por volta das 6h no
Palácio Laranjeiras. Depois de prestar depoimento à PF, o governador foi
conduzido a uma sala especial na unidade prisional da Polícia Militar em
Niterói, Região Metropolitana do Rio. Outras sete pessoas foram presas na mesma
operação que, ao todo, realizou 9 mandados de prisão e 31 de busca e apreensão,
expedidos pela Justiça.
A
força-tarefa da Lava Jato informou que a prisão se fez necessária naquele
momento, porque solto, o governador poderia dificultar ainda mais a recuperação
dos valores desviados, além de dissipar o patrimônio adquirido por meios
criminosos. Conforme informou o MPF, o esquema de corrupção ainda estava ativo.
Com a prisão de Pezão, quem assume automaticamente o posto é Francisco
Dornelles, de 83 anos, vice-governador do estado. Dornelles disse que a prisão
de Pezão é uma violência. Depois disse que será dado prosseguimento a todas as
ações do regime de recuperação fiscal.
Dornelles
disse que conversou por telefone com o presidente Michel Temer, garantindo
isso. “Vamos procurar ter o melhor relacionamento com os principais poderes”,
disse ele.
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