terça-feira, 30 de maio de 2017

ARMAÇÕES DE TEMER PARA NÃO LARGAR O OSSO

O presidente Michel Temer se reuniu com ministros e líderes do PMDB para tratar de assuntos relacionados ao que vem ocorrendo em seu governo, desde o estouro das últimas notícias que o envolvem negativamente. Seus aliados se dizem surpresos com a firmeza que o presidente pelo menos tem feito transparecer. Temer garantiu a todos que recorrerá de todos os passos da justiça contra ele, utilizando de quaisquer meios jurídicos à sua disposição.
A aposta do Planalto é de que o julgamento da chapa Dilma-Temer, marcado para 6 de junho, não vai terminar até o dia 8. Além disso, ainda existe a expectativa de que ministros peçam vista,  mesmo com toda a pressão política por um desfecho rápido. A declaração do presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, de que o Tribunal não resolve crises políticas não foi visto como um ultimato. Para o planalto, Gilmar deixou claro que a questão será decidida juridicamente. Não com base em pressões políticas, e todos por lá crêem que no campo jurídico, Temer tenha suas armas.
Caso Temer perca mesmo o mandato, as eleições indiretas serão comandadas pelo presidente do Congresso, senador Eunício Oliveira (CE). Por isso, a avaliação do Planalto é de que há vácuos na lei. Crê-se que não é certo que a eleição será bicameral (Câmara primeiro e Senado depois). No sábado, o presidente do Congresso esteve com Temer, logo depois depois do ex-presidente José Sarney, e viajou no domingo ao lado do presidente para Alagoas e Pernambuco, para ver os estragos das chuvas.

Eunício tem adotado o discurso de que atua para aprovar as reformas do país e não de Temer. Ele afirma que sua tentativa é de manter uma postura institucional, se tiver que comandar um processo de eleição indireta. Mas ele afirma que só falará mais amiúde sobre o assunto, se o cargo de presidente da república realmente ficar vago.

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