quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

CONSELHO E SECRETÁRIA DE SAÚDE DE MAGÉ DETECTAM PROBLEMAS E DISCUTEM SOLUÇÕES

No dia 30 de janeiro, o Conselho Municipal de Saúde de Magése reuniu em sessão extraordinária, com a secretária Stela Mary Vidal. O debate foi para debater propostas da Secretaria, relacionadas à atualização do Plano Municipal. O Conselho não vem recebendo balancetes periódicos, e tem que estar a par, previamente, de tudo que é licitado para o setor, sob pena de responder judicialmente por eventuais desvios.
Com poucos dias à frente da Secretaria Municipal de Saúde, Stela conhecedora do município e das questões que envolvem a Saúde. Ela já foi secretária na gestão  de Núbia Cozzolino,  e sub-secretária de Antônio Morgado, o atual sub-prefeito de Santo Aleixo. Quem a conhece diz que se trata de pessoa prática, que visualiza logo os problemas, exige agilidade, estipula prazos e sempre diz que a última palavra é do prefeito, o que ela faz é apresentar as propostas e expor ao executivo a importância das decisões tomadas. 
Foi exposto pela da secretária, que alguns PSF terão mesmo que fechar, porque não têm estrutura para atender à população local. esse é o caso do posto do Partido em Suruí e na localidade Maurimárcia, onde hoje a população ultrpassa vinte mil habitantes. Para ela, a solução seria criar grandes Clínicas de Saúde da Família, mesmo considerando que o município ter perdeu os recursos federais para sete Unidades Básicas de Saúde. Nessa reestruturação, o Posto de Suruí deixaria de ser 24 horas, pois apesar da população, depois das 22h o atendimento ali é quase nenhum. Já o Centro Administrativo de Santo Aleixo deverá ser transformado em uma Clínica de Saúde da Família.
Outra questão é sobre a Clínica Santa Beatriz, em Niterói, onde Magé tem hoje três mil pacientes na fila de espera. Ao que se sabe, o estado cortou o convênio com a clínica, referência em operações oftalmológicas, e uma das ideias é de que o município rescinda o contrato e passe a trabalhar com a Clínica da Santíssima Trindade, em Piabetá, que também faz operações dessa natureza. A vantagem apontada  pela secretária é de que assim sairia mais em conta aos cofres mageenses.— Vamos fazer uma visita para conhecer, eu acho interessante passar essas cirurgias para dentro do nosso município. Podemos fazer de imediato, inclusive a parte de exames preventivos. Temos muitos idosos e muitas crianças aguardando tratamento, e nós gostaríamos de incluir essas crianças no Programa Saúde na Escola, no qual elas, estando devidamente matriculadas e com o cartão de vacinação em dia, teriam direito aos óculos.
Foi abordado na reunião, o encontro recente que o prefeito Rafael Tubarão teve com o ministro da Saúde, Ricardo Barros, em Brasília. Ele trouxe a boa notícia de que quem pleitear e enviar projetos, será contemplado com dinheiro. A notícia melhor ainda é que esse dinheiro será fiscalizado. Na mesma reunião em Brasília, Rafael também conversou sobre a possibilidade de liberação de duas ambulâncias para o município. O número aparentemente pequeno se deve ao fato de o município ainda constar que há sete ambulâncias em Magé, quando na verdade só há uma.
Stela também apontou uma razão bastante forte para as dificuldades enfrentadas em saúde. Ela contou que, apenas em dezembro, Magé atendeu a duas mil e quinhentas crianças de Duque de Caxias. Em contrapartida, um dia desses uma moradora de Magé procurou atendimento no HMM, no Posto 24 Horas de Fragoso, e no Posto 24 Horas de Suruí, e só foi ser internada em Guapimirim, segundo denúncia apresentada por um conselheiro. 
A presidente do Conselho e diretora do HMM, Marilene Formiga, propôs que seja feita uma apresentação entre Conselho, Secretaria e demais gestores de unidades. Segundo ela, muitos gestores não conhecem os conselheiros e é comum que os recebam mal em suas fiscalizações pelas unidades.

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