A prestação de serviços da empresa de energia AMPLA, que parecia não ter como piorar, piorou muito, pelo menos em todo o Município de Magé, depois que a empresa trocou de nome ou grupo. A cada dia, são picos e mais picos de luz, com mais e mais frequência, sem que haja uma solução. E não adianta ligar para nenhum dos números disponíveis nas contas de luz, pois são horas e horas de esperas, e quando alguém atende não apresenta solução. Os atendentes se limitam a dizer que, se algum aparelho for danificado, "é só entrar com um pedido de ressarcimento", como se, não tendo nenhum aparelho danificado, está tudo certo; ninguém tem razão de reclamar.
E quando há, de fato, algum aparelho danificado pelas quedas de luz, a burocracia é imensa, e as esperas muito longas. Tudo é feito de forma que o consumidor seja levado a desistir. A orientação de alguns advogados é a de que os consumidores, ao invés de recorrer à própria ENEL - novo nome da AMPLA -, recorram à justiça, exigindo não apenas o ressarcimento por aparelhos danificados, mas também indenização por danos materiais, morais, constrangimentos e muitos outros. A população mageense não pode continuar a conviver com tantos prejuízos, tanta insegurança e os abusos de uma empresa que não tem respeito pelo consumidor.
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