segunda-feira, 26 de setembro de 2016

PALOCCI E LULA RUMO À CADEIA. SERÁ?

Palocci
Lula
A operação Lava Jato está em sua 35ª fase. Nela, o ex-ministro Antonio Palocci é apontado pelo Ministério Público Federal como um dos operadores de propina em prol do Partido dos Trabalhadores e de políticos ligados à sigla. Como Beneficiário recorrente de dinheiro sujo do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, tudo aponta que ele foi o destinatário de recursos que envolviam a compra de um terreno a ser utilizado na construção de uma nova sede para o Instituto Lula - como foi antecipado pela revista Veja. 
Investigadores afirma que há indícios de que a compra do terreno em que seria instalado o Instituto Lula foi debitada do saldo de propina acertado previamente entre Palocci e dirigentes da Odebrecht. Uma planilha organizada pela empreiteira indica o repasse de mais de 12 milhões de reais anotados na planilha “Programa Especial Italiano”. Entre as provas que incriminam tanto Lula quanto o ex-ministro, existem relatos de uma reunião entre Marcelo Odebrecht e o advogado e compadre de Lula, Roberto Teixeira, além de documentos encaminhados por Marcelo relacionados à compra do terreno. 
A situação do ex-presidente Lula, réu por duas vezes no escândalo do petrolão, fica mais evidente na 35ª fase da Lava Jato. Uma prova recente em poder dos investigadores aponta para uma minuta de contrato do terreno encontrada no sítio usado pelo ex-presidente. No documento, o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de longa data de Lula, aparecia como adquirente e estava representado por Roberto Teixeira. Bumlai disse ter se recusado a aparecer como comprador do terreno. O Ministério Público diz que a compra se deu em favor de pessoas vinculadas à Odebrecht.

A nova fase da Operação Lava Jato mostra de forma mais contundente ainda o trânsito de Antonio Palocci como arrecadador de propinas. Para o Ministério Público os repasses de dinheiro sujo ao petista ocorriam “de forma reiterada”, tanto em período de campanha eleitoral quanto fora dele. Na proposta de delação premiada do ex-marqueteiro petista João Santana, Palocci aparece ao lado do também ex-ministro Guido Mantega como operador de propinas para a campanha da ex-presidente Dilma. 
Resta ver no que isso ainda vai dar, tentar acreditar na justiça e depois, quem sabe, ir até à cadeia para ver se alguma dessas figuras de agora e de antes está mesmo lá.

Nenhum comentário:

Postar um comentário