Neste momento em que a
internet está problemática, sendo
frequentes os problemas de rede, cujas soluções levam dias, a justiça resolve
que não haverá, em definitivo, processos e outros expedientes em papel. Tudo
será on-line. Uma boa medida, se as coisas fossem diferentes. Se todos os
advogados estivessem bem servidos de web.
Se todas as subseções da OAB tivessem plenas condições nessa área, e a
própria justiça não sofresse com panes, como sofre. Não ficasse fora de sistema
tantas vezes e por tanto tempo.
Temos que ser, e somos
a favor do progresso. No entanto, entendemos que não há progresso onde não há
eficiência. Também não podemos dizer que tudo está ocorrendo rápido demais. Não
no Brasil. Mas, como todo o processo de inovações neste país caminha a passos
de caramujo, aí, sim; a justiça tem o justo desejo de ir rápido, mas não tem
como não esbarrar na precariedade do sistema em um todo. Na lentidão causada
pelo não saber como agir diante de uma informatização quase medieval.
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