terça-feira, 14 de julho de 2015

LULA, DILMA E A BRIGUINHA TEATRAL

Paulo César dos Santos


O que nenhum profeta precisa prever já está a caminho: o ex-presidente Lula começa a fingir, descaradamente, que se desentende com a presidente Dilma, cujo filme já está mais do que torrado com a população. Tudo visando as próximas eleições presidenciais. Só não há como prever ainda, é se Lula prepara outro fantoche ou será ele mesmo candidato. 
Diante de todo esse teatro, a constatação: Dilma faz um péssimo governo, por orientação dos caciques do PT, para que se possa fazer um caixa capaz de comprar qualquer eleição e ainda sobrarem muitos milhões de dólares, e para que a futura briga "feia e definitiva" entre Lula e Dilma deixe o povo esperançoso e pronto a reelegê-lo, quiçá eleger seu mais novo boneco ou boneca. Para que isso aconteça, basta que o ex-presidente assuma os palanques e coretos com cara de muita raiva, indignação, e com os punhos cerrados, dando murros no vento, aos gritos de "não foi para isso que elegemos a Dilma!","ela traiu os princípios do PT!", "vamos levantar novamente o Brasil, como foi feito em meu governo!". 
Aí, pronto: o povo, bobinho como sempre, reconsagra o maior culpado pelos desmandos e a falência do Brasil. Premia o partido que estilhaçou o país com uma onda avassaladora de corrupção, capaz de gerar um caos que dificilmente será sanado nos próximos anos. Depois disso, com mais uma historinha fácil de enganar brasileiro, Lula devolve a Dilma o ministério que sempre será seu, enquanto o PT mandar e desmandar em terras brasileiras.
É isso a que chamam democracia: um grupo rouba todas as riquezas de um país e ninguém pode fazer nada, porque todos os que poderiam estão comprados. E os que não podem, creiam, senhores: gostariam também de ser comprados. Logo, não há esperança para o Brasil, com esta geração de políticos podres de ganância, cujo caráter decomposto fede.

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