segunda-feira, 8 de setembro de 2014

O TEMPO PASSA, E PASSAGEIROS CONTINUAM DESRESPEITADOS EM MAGÉ

Diminuíram bastante, as queixas contra os motoristas da empresa Iluminada/TREL, que explora as linhas municipais de Magé. Já não há tanta grosseria e falta de respeito a estudantes e idosos, embora possa melhorar ainda mais. No entanto, a própria empresa continua aprontando contra os passageiros, em relação aos horários, entre outros itens de grande relevância. Por exemplo: quem precisa transitar de ônibus em todo o município, tem que esperar muito. Muito mesmo. Em horários de menor movimento, por mais de uma hora, o que é garantia de ônibus sempre superlotados, além do suportável, não importa em que horário, e aqueles casos clássicos em que por isso, os motoristas deixam, pelo caminho, muita gente acenando em vão e desesperadamente. 
O maior número de reclamações é dos passageiros que transitam de Raiz da Serra/Pau Grande a Magé e vice-versa, mas em todos os distritos há grande sofrimento e revolta. A demanda é muito grande para os poucos ônibus, pelo visto, não por falta de veículos, porque há uma boa frota, mas talvez por ganância da direção, que não quer que seus ônibus circulem, em momento algum, com um número apenas razoável de passageiros. Querem a todo momento, seus ônibus superlotados, pessoas se acotovelando, sofrendo, o que significa grandes lucros. Lucros que não são usados nem para investir em ar-condicionado, pelo qual cobram centavos a mais. São raros os veículos com esse sistema, embora muitos indiquem tê-lo, configurando propaganda enganosa. 
Como foi dito acima, algo melhorou nos últimos meses, em relação ao tratamento pessoal dos motoristas. Mas bem que a empresa, em si, também poderia melhorar, ter mais humanidade e consciência de que lida com seres humanos. O que diretores da Iluminada/TREL impõem aos passageiros, fonte de sua riqueza, é desrespeitoso e desumano. Como é desrespeitoso e desumano o poder público mageense - leia-se Secretaria Municipal de Transporte - não fazer nada a respeito. É impossível que ninguém veja isso. Tão impossível quanto estranho, e gerador da pergunta que não quer calar: qual será a motivação para tamanho silêncio?

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