Assim o deputado federal Dr.
Carlos Alberto - foto - se referiu, no dia 7 de setembro, em seu blog, ao
ex-diretor da Petrobras e todos os integrantes dos poderes legislativo e
executivo envolvidos nos escândalos recentes, que indignaram os brasileiros. Em
seu manifesto, o Dr. Carlos Alberto expressou toda a sua indignação contra pelo
menos 25 políticos, resumindo: "Nunca antes neste país... se roubou
tanto.". Leia, abaixo, o manifesto do Dr. Lei Seca, que este ano tenta a
reeleição, para continuar lutando contra os desmandos, denunciando, e criando
leis que possibilitam aos brasileiros a garantia de seus direitos de cidadãos:
"Na semana passada o
ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto da Costa, valendo-se do instituto da
“DELAÇÃO PREMIADA”, que permite que os infratores das leis em seus julgamentos
poderão ter as suas penas reduzidas, começou a dar nome aos bois, daqueles que
vem participando vergonhosa e acintosamente do saqueamento ao país, integrantes
dos Poderes Legislativo e Executivo.
“Nunca antes nesse país”...se roubou tanto.
Não sou eu quem digo: são os próprios saqueadores, os quais, com a corda
no pescoço, na iminência de ir para a forca, apavorados, resolvem livrar as
suas peles, denunciando uns aos outros, corruptos e corruptores.
Está sendo o caso do ex-diretor da Petrobrás que resolveu “botar a boca
no trombone”.
No dia 5 de setembro, um jornal de grande circulação nacional, informou
que o ex-diretor vem denunciando o envolvimento de deputados e senadores e pelo
menos um ministro com os desvios do dinheiro de contratos da Petrobras com
várias empresas.
O ex-diretor denunciou pelo menos 25 políticos.
Mas a roubalheira não se reserva somente a Petrobras, cujos desvios
estima-se em 100 bilhões de reais.
São bilhões e bilhões que ensejam os “malfeitos”, que passou a ser
sinônimo de corrupção, que, sob o manto de empréstimos, vem dilapidando o nosso
país, a saber: Porto de Mariel, em Cuba – 2 bilhões e 500 milhões; construção
da hidrelétrica da Nicarágua – 2 bilhões e 300 milhões; Porto no Uruguai – 2
bilhões e 600 milhões; perdão das dívidas de 12 países africanos 950 milhões.
Registre-se que esses “empréstimos” e “perdões” são inconstitucionais
porque deveriam ser precedidos de autorizações do Congresso Nacional e não o
foram.
Mas..., temos mais “mal feitos”: rombo na Petrobras – 100 bilhões; 39
ministérios – 58 bilhões e 400 milhões; negociata do Grupo Galileo, que
incorporou a Universidade Gama Filho e a Univercidade, que deixou 15 mil alunos
na rua da amargura – 1 bilhão; empréstimo ao grupo Galileo – 100 milhões,
usando dinheiro das Fundações de Previdência dos empregados da Petrobras e dos
Correios, que certamente irá comprometer as suas aposentadorias; construção da
Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, cujo custo inicial era de 2 bilhões e
passou para 20 bilhões; construção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro,
em Itaboraí, que passou de 2 bilhões para 30 bilhões; Mensalão – 150 milhões
(me engana que eu gosto); aquisição da Refinaria de Pasadena, no Texas – EUA –
1 bilhão de dólares.
Tudo isto ocorrendo e os gestores governamentais, imitando as figuras
dos 3 macaquinhos: “nada veem, nada ouvem e nada falam”.
Após os escândalos mencionados, vi e ouvi muitos deputados, sobretudo do
Partido Governamental, ir à tribuna da Câmara dizer que os desvios de recursos
da Petrobras não existiram.
Agora, vem o grande operador dos esquemas fraudulentos da Petrobras, em
razão da “delação premiada”, jogar areia no ventilador.
Em qualquer país que leve a sério suas instituições, esses bandidos
seriam acusados - além do desvio de recursos - de traidores e punidos de forma
exemplar.
Traidores da Pátria, sim, porque os bilhões e bilhões roubados dos
nossos bolsos, porque somos nós que bancamos o país, com os impostos que
recolhemos, poderiam estar sendo investidos em saúde, em educação, em
segurança, na habitação, na prestação de serviços públicos
dignos, que não os temos, com os nossos cidadãos morrendo nas filas dos
hospitais; procurando restos de comida nas latas de lixo; sendo assaltados e
mortos à luz do dia; as nossas crianças do nordeste das escolas públicas indo
fazer as suas necessidades no mato e limpando as nádegas em folhas de árvores;
com famílias de uma comunidade do Complexo do Chapadão , em Anchieta, no Rio de
Janeiro, “morando” em casas de papelão, em pleno século 21.
Este é o país que querem nos convencer em ser a 7ª economia do mundo. 7ª
economia do mundo para esses traidores da Pátria e do povo brasileiro.
Neste 7 de setembro, parafraseio: “...ou ficar a Pátria Livre ou morrer
pelo Brasil”.
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