terça-feira, 1 de abril de 2014

AMBIENTALISTA DENUNCIA: MAUÁ PEDE SOCORRO


O advogado, ambientalista e professor Ronaldo José dos Santos enviou a nossa redação uma denúncia de crime ambiental nas praias de Mauá, quinto distrito de Magé. Ele fala da mortandade de sardinhas do tipo boca torta, analisa possíveis causas e cobra uma ação das autoridades.
'S.O.S MAUÁ
No  dia 27 de março, andando pelas praias de Mauá deparei-me com um fato inusitado, inúmeros cardumes de um tipo de sardinha chamado boca torta, pequenas, sem preço de mercado estavam mortas e por vários quilômetros chamando a atenção de quem passava.
Conversando com moradores da localidades, pude averiguar que as explicações sobre a mortandade de peixes tinham três respostas: alguns revelaram que por ser um tipo de sardinha sem valor de mercado, alguns pescadores que as capturam em suas redes para não chamarem a atenção as deixavam ainda no mar e que as correntes as traziam para as praias, ou seja, um crime havia sido cometido.
Outra explicação seria as obras realizadas pela Petrobras que remexeu com o fundo da baía trazendo resíduos e deixando os peixes sem oxigênio e aí morreram, mas aí surge uma pergunta. Por que só um tipo de peixe, a sardinha boca torta morreria?
A outra explicação seria a quantidade de poluentes despejados na baía, principalmente no entorno da entrada, pelos municípios do Rio de Janeiro, Niterói e Duque de Caxias, e cujas correntes marinhas acabam nas praia de Mauá, teriam contaminados os cardumes e mortos arrastados pelas correntes, mas neste caso volta a pergunta: por que somente este tipo de peixe?
De qualquer forma, quero aqui deixar registrado que um crime ambiental está ocorrendo em nossas praias e que nenhuma autoridade toma conhecimento, e se toma, não age.
Dr. Ronaldo José dos Santos. Professor, Advogado, Ambientalista'


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