Passageiros dos ônibus da empresa Vera Cruz, que fazem o trajeto Piabetá x Duque de Caxias, via Lote XV reclamam das inúmeras (ou quase todas) vezes em que os cobradores ficam com o troco de R$ 0,40 da passagem de R$ 4,60. Os cobradores dizem que não têm moedas, que depois darão o troco, mas simplesmente não o fazem. E quando alguém cobra esse troco, ouve palavras constrangedoras. Principalmente se o passageiro é idoso/idosa ou mulher de qualquer idade.
O que há de suspeito nessa falta de moedas, é que se um homem decidido diz que não deixará o troco para depois, ou então exige que se cumpra a lei (o valor da passagem deve ir baixando até que se adeque ao troco), as moedas aparecem como que por encanto. Com as moedas, uma desculpa qualquer, para que a situação não pareça tão flagrante.
O que os passageiros cobram da empresa, é o cumprimento da lei e uma resposta: de quem parte esse tipo de armação? Do cobrador, do motorista, dos despachantes ou de todos eles? Também querem saber até que ponto a empresa tolera esse tipo de atitude. É necessário que haja mais fiscalização, inclusive "à paisana", para que se flagre, coíba e puna abusos como esse. Não é justo que só haja fiscalização para saber quem pagou meia passagem e quer seguir direto.
Não é só a empresa que não quer ser lesada. O passageiro também não quer. E se ele tem que ter dinheiro para pagar a passagem, a empresa tem que ter o troco ou arcar, conforme reza a lei, com a consequência de não tê-lo. Punir o passageiro que está no seu direito é má fé.
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