segunda-feira, 25 de novembro de 2013

RAIZ DA SERRA: E A PONTE NÃO FOI ENTREGUE


Nesta segunda-feira, 25 de novembro, a equipe do RJ MÓVEL, DA REDE GLOBO DE TELEVISÃO voltou a Raiz da Serra, sexto distrito de Magé, com a repórter Suzana Mascoline, para cobrar o compromisso da ponte construída, firmado com o DER e o Governo do Estado do Rio de Janeiro. Mas a equipe teve uma nova frustração, pois ao chegar no local, além de se deparar com outra empreiteira, não encontrou a ponte prometida. O que estava lá era uma passagem para pedestre, com isolamento de área. 
O REDATOR, que tem dado destaque a esta situação, esteve no local e observou que, apesar da existência da nova empresa e da passagem feita para pedestres, não existe ainda nenhuma placa de identificação da empreiteira, com valor de obra e tempo previsto para conclusão. No entanto, constatou com o engenheiro, que não quis se identificar, que tal placa é de responsabilidade do DER. A equipe do REDATOR também não observou no local, nenhum padrão de energia da AMPLA, para atender à empresa.
Muitos manifestantes estavam presentes para conferir o desfecho do caso, e deram depoimentos ao nosso jornal.
A moradora Cirlene Ribeiro Neves se mostrou satisfeita com a presença da nova empresa, que construiu passarela decente para pedestres, com proteção. Ela afirma que todos os dias visitava o local, e ficava chocada com o que via: as outra empreiteiras, ao invés de construir, retiravam a estrutura que ainda restava. Agora ela acredita que a ponte será finalmente entregue dentro do novo prazo.
Dona Dercina, também moradora da localidade, está igualmente entusiasmada com a nova empresa, pois afirma que os moradores de lá têm muitas dificuldades para conseguir apanhar uma condução. Ela também acredita que dentro das expectativas, a ponte agora será reconstruída e esse problema será sanado.
O morador Edson pediu que a empresa providencie placas ou barras que impeçam o acesso de motoqueiros, pois eles não respeitam os pedestres: ficam atrás pressionando, acelerando as motos, e às vezes até esbarram propositalmente as pessoas, para forçarem passagem. A empresa respondeu que ela não possui essa autorização.
Já o Sr. Milton, líder comunitário da localidade, reclamou dos obstáculos criados para a comunidade, afetando comércio, moradores, outras empresas e até igrejas. Ele recordou o caso da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição, que todos os anos realiza uma procissão, perfazendo aquele trajeto, e este ano não possível, por causa do problema.
O empresário Elias Bradock, que tem empresa no local, e está sempre presente nas manifestações, protestou contra o descaso da prefeitura de Magé. Apesar de reconhecer que a obra é de responsabilidade do Estado, o prefeito é do mesmo partido do governador, e além de cobrar pesados impostos da população, não se faz presente para auxiliar em nada. Bradock pediu que a prefeitura disponibilize pe,lo menos dois guardas para proibir a passagem dos motoqueiros pelo mesmo lugar dos pedestres, ou construa uma cancela, já que essa ação compete ao poder público municipal.
A moradora mais prejudicada, que reside na primeira casa depois da ponte, tem tido sérios prejuízos desde o início desse drama. Ela já teve o derrubado por três vezes o muro de sua propriedade, no número 185, com manobras perigosas dos ônibus da empresa UNIÃO. O muro ainda está caído, desde a terceira vez.
Um morador de Piabetá, identificado como Sérgio, que tem familiares no local, e acompanha o drama de todos, endossa o apelo do Sr. Milton para agendar uma data com toda a comunidade, e com o apoio da imprensa que tem dado destaque ao assunto, com o fim de discutir todo o trajeto da estrada, que tem inúmeros problemas além deste.
A moradora Cirlene voltou a falar conosco, para reclamar da dificuldade de todos os moradores para viajar de transporte coletivo. Deu como exemplo, o fato de ter que pagar mais caro para ir a Piabetá ou Magé, se estiver com pressa. O ônibus Petrópolis - Magé, que faz mais horários, é mais caro. Para Piabetá, a passagem é R$ 3,50. Já para Magé é o preço de todo o percurso: R$ 5,50. Para pagar os R$ 2,50, que é o preço único da empresa Iluminada para Magé, é necessário esperar muito, pois este só passa três vezes por dia.
Voltando ao RJ MÓVEL, com a repórter Suzana Mascoline, conseguiu-se com a empresa, o compromisso agendado no calendário, da entrega da ponte totalmente construída no dia 11 de março de 2014. O morador Hugo, que segurou o calendário para a repórter circular a data, espera um desfecho feliz para essa novela. 










4 comentários:

  1. O que devemos pensar de uma obra de pequeníssimo porte, que está por levar dois anos para ser concluída (se terminar mesmo em março do ano que vem), que não se sabe quem está executando, que não se sabe o valor e que o responsável técnico não se identifica?

    O que pensar de um prefeito que é do mesmo partido do governador do estado e que não move uma palha no sentido de dar transparência e celeridade a ela?

    Se esta ponte está por levar 2 anos para ser recuperada, quantos anos irá levar a outra? Não podemos esquecer que a ponte próxima a linha de trem também está interditada.

    EU QUERO SABER QUANTO ESTÁ CUSTANDO ESTA OBRA E QUANTO VAI CUSTAR A OUTRA.

    Nunca vi um prefeito tão frouxo.

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  2. Gente, vocês estão se esquecendo que tem ainda a outra ponte para ser recuperada também. Se levarmos em consideração o tempo que esta está levando para ser recuperada, a outra vai levar uns 15 anos para ficar pronta.

    Onde está o Nestor e o secretário de obras que não veem isso?

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  3. Minha Nossa Senhora, o engenheiro falou no RJTV que será construída uma nova ponte. ISSO É UM ABSURDO!!!!

    O tabuleiro e as vigas dela precisam de reparos sim mas nunca de demolição e os seus apoios estão íntegros. O problema todo ocorreu nos muros de proteção dos taludes logo abaixo da ponte. Resumindo, A DEMOLIÇÃO DA PONTE NÃO É NECESSÁRIA!!!

    Isto explica a falta de placa de obra, o desconhecimento da firma que está executando a obra, a recusa do engenheiro em se identificar e o desconhecimento do valor dela.

    Paulo, por favor, bote a boca no mundo. Não é possível que nos dias de hoje, se faça uma obra com tamanha falta de transparência e com tamanho atraso de cronograma.

    O DER tem de disponibilizar o edital de licitação, o valor da obra e dizer quem a está executando, porque do contrário, estará caracterizado mais um assalto aos cofres públicos.

    E é verdade o que o amigo anônimo escreveu. Ainda falta recuperar a ponte próxima a linha do trem.

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  4. A dois anos que não existe mais a Linha Magé x Petrópolis. O que existia a a meses atras era uma integração.

    Não sou a favor desta gestão do municipio mais falar que antes era melhor é uma piada. Tanto a gestão anterior quanto a de hoje não são boas.

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