quinta-feira, 15 de agosto de 2013

POR ENQUANTO MAGÉ NÃO TERÁ LIXÃO

Foi suspensa recentemente, a licença prévia da instalação do Centro de Tratamento de Resíduos (CTR) em Magé. Essa decisão foi divulgada no dia 30 de julho deste ano, pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ). Ela se baseou em análise do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) feita pelo Grupo de Apoio Técnico Especializado (GATE), do próprio MPRJ. O local é considerado Área de Preservação Ambiental (Resolução Conama nº 303/2002), e por isso, totalmente incompatível com a instalação de aterros sanitários. Outra razão está no fato de ser uma área de nascentes de rios e pequenos lagos. 
Com a decisão, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) está proibido de conceder à empresa Terra Ambiental, licença prévia para instalação do CTR em Mauá, distrito de Magé. O local receberia resíduos sólidos da região, de cidades vizinhas e da Baixada Fluminense. O GATE/ MPRJ, informou que as modificações no local poderiam alterar o regime das águas, o que viria a causar alagamentos.
MPRJ afirmou, por nota, reconhecer a importância da instalação de um novo aterro sanitário em Magé, mas ressaltou que deve ser escolhido um local com condições geológicas naturais adequadas e cujo projeto esteja de acordo com a legislação vigente”. O terreno escolhido é inadequado por ser arenoso.  O terreno adequado para tanto, é o argiloso.  O INEA e a empresa Terra Ambiental ainda podem recorrer, mas os mageenses esperam que a derrota se repita. 

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