No dia 25 de maio, o centro do Rio de Janeiro foi palco de uma grande manifestação religiosa, que reuniu 500 mil pessoas. O evento denominado
Marcha para Jesus teve trios elétricos que animaram a caminhada,
e no fim, houve shows com vários cantores evangélicos. O início foi às 14h40min,com sete trios elétricos e milhares de fiéis que percorreram ruas e avenidas do Centro da cidade. O O início da caminhada foi na Central do Brasil e
se estendeu até a Cinelândia. A marcha ressaltou este ano, as liberdades de expressão e
religiosa, a vida e a família tradicional. Foram percorridas as avenidas Presidente Vargas e Rio Branco, além
da Praça Mahatma Gandhi, na Cinelândia.
Mais de 300 ônibus levaram
evangélicos de vários bairros do Rio, da Baixada Fluminense e das
regiões dos Lagos e Serrana. No percurso da Marcha, o
pastor Marcos Pereira foi lembrado por alguns fieis que espalharam
faixas com dizeres a favor do pastor, enquanto um grupo representando
uma casa de recuperação expôs uma grande faixa pedindo oração pelo
pastor líder da Igreja Assembleia de Deus dos últimos Dias. A PM informou que por volta das 17h, cerca de 500 mil
pessoas participavam dos shows no palco montado para o evento. Durante o trajeto, fiéis gritavam insistentemente: “Governador, autoridades, é Jesus Cristo quem comanda
essa cidade!”. Membros de igrejas evangélicas fizeram
discursos contra a corrupção, o adultério, a pedofilia e a prostituição. O pastor Silas Malafaia criticou o Projeto
de Lei 122, que criminaliza atos discriminatórios contra homossexuais, mas afirmou que“não tem nada contra a prática do homossexualismo” e
que “cada um segue o que quer ser”.
Segundo o pastor Silas Malafaia, a marcha fez um protesto contra a PL 122, a dita lei da
homofobia, mas para os evangélicos é "uma lei do privilégio". "Para
botar mordaça na sociedade para ninguém expressar opinião contra os
homossexuais". Ele afirmou que esse projeto de lei fere a constituição afirmando que, se
um homossexual se sentir constrangido, filosófica ou
ideologicamente, pode levar a pessoa que o constrangeu a pegar cinco
anos de cadeia.
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