terça-feira, 19 de março de 2013

ESTADOS PRODUTORES COMEMORAM MANUTENÇÃO DOS ROYALTIES

Além da Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) do Rio de Janeiro, contra a redistribuição dos royalties, outras três foram protocoladas na sexta-feira passada, um dia depois de a presidente Dilma Rousseff promulgar a lei dos royalties, que subtraía os recursos dos estados produtores. Todas questionam a quebra de princípios constitucionais, como o direito adquirido na distribuição. Pela lei, o Estado do Rio perderia R$ 1,3 bilhão e os municípios fluminenses mais R$ 1,6 bilhão ainda este ano. O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que irá defender a “decisão da maioria” no que se refere à mudança na lei dos royalties. Ele afirmou que aguardará o exato teor da liminar, e no prazo adequado fornecerá todas as informações, sempre na defesa da decisão da maioria dos congressistas.
A nova lei de redistribuição dos royalties, que prejudica estados produtores, foi aprovada em dezembro de 2012. Este mês foi promulgada, depois que a maioria do Congresso derrubou os vetos da presidenta Dilma. Desde o primeiro momento, entretanto, todos os especialistas no assunto afirmavam que a lei era inconstitucional, por ferir princípios constitucionais. A ministra Cármen Lúcia argumentou em 35 páginas de sua liminar, que a Constituição garante os royalties como compensação ao produtor e disse que uma lei não pode ferir o direito adquirido desses Estados. Ainda que parcial, a decisão foi comemorada pelos defensores dos estados produtores.

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