O secretário estadual de Defesa Civil, Sérgio Simões,
atualizou os dados sobre os problemas causados pelas fortes chuvas no estado. Ele informou que 200 mil pessoas foram
afetadas em oito municípios. Quatro na Baixada
Fluminense, dois na Região Serrana e dois na Costa Verde. Sérgio ainda explicou que em razão do acumulado de chuvas, o solo está
saturado na região da Costa Verde e na região Serrana. Isso aponta para a
possibilidade de novos deslizamentos. Embora as chuvas tenham diminuído de intensidade, o estágio de alerta máximo foi mantido no Município de Duque de Caxias. Na Costa Verde e na Região Serrana Voltou a chover forte na madrugada desta sexta-feira, gerando grande preocupação.
Mil pessoas ficaram desalojadas em Duque de Caxias durante o dia
de ontem. Hoje ainda há 250, com uma morte confirmada
e uma pessoa desaparecida.
Em Angra dos Reis, 320 pessoas
ficaram desalojadas e 160 estão desabrigadas, 38 casas
ficaram danificadas e nove foram totalmente destruídas. Bombeiros retiraram 2.380 pessoas de áreas com
riscos geológicos. Já no Município de Teresópolis, sirenes foram acionadas por
volta das 17h30 em dez pontos do município. Em Petrópolis, soaram as
sirenes localizadas em Independência 1 e 2. Até o momento, segundo a Defesa Civil, não há registro de desabrigados. Os agentes não conseguiram atualizar as informações dos
danos causados em Mangaratiba. A transição nas
prefeituras tem provocado lentidão no recolhimento dos dados.
Duque de Caxias e
Angra dos Reis foram os municípios mais afetados.
Em Angra, choveu 70% do esperado para o mês de janeiro inteiro e, em
Caxias, 58%, com acumulados de 212 mm/24h e 208 mm/24h.
Na Região Serrana, o acumulado é de 34% do esperado para o mês. Até esta quinta-feira (3), 59
escolas foram afetadas nas cidades de Duque de Caxias (34), Angra dos
Reis (4), Belford Roxo (1), Casimiro de Abreu (1), Conceição de Macabu
(1), Mangaratiba (1), Miguel Pereira (1), Nilópolis (1), Nova Iguaçu
(1), Paraty (1), Paty de Alferes (1), Rio de Janeiro (3), São João de
Meriti (5), Silva Jardim (3) e Valença (1). Inundações, desabrigados, dificuldade de acesso e
problemas de infraestrutura (acesso à internet, falta de energia, perda
de equipamentos, entre outros) geraram muita tristeza, sensação de abandono, perda e falta de perspectivas.
Fora dessa estatística, o Município de Magé também está sofrendo, embora não haja registro de óbito. Muita gente já precisou deixar suas casas, por causa de riscos reais de desabamento, por exemplo. Autoridades municipais trabalham em parceria com a Defesa Civil, na tentativa de amenizar os problemas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário