Será realizada no dia 13 de
dezembro, no Fórum de Magé, a audiência sobre o processo proposto pelo
Ministério Público contra a vereadora eleita Eliane Sepúlveda. Eliane foi
denunciada pela promotoria, por “abuso de poder de autoridade e utilização
indevida dos meios de comunicação". Ela teria utilizado em campanha
eleitoral no último pleito, serviços e servidores do Programa Saúde da Família
(PSF). O Ministério Público quer a cassação do registro de sua candidatura, e
consequentemente do diploma, caso ela venha a ser diplomada do dia 18 de
dezembro. Serão ouvidas em audiência nove testemunhas, entre funcionários que
estavam lotados nos PSFs Guarani I, Guarani II, Guarani III, Parque dos
Artistas e no Hospital Municipal de Piabetá, no período da campanha para
prefeito e vereador.
No entender da promotoria, Eliane
abusou de sua autoridade, pois exercia o cargo de Coordenadora do Ambulatório
do Posto 24h do bairro de Fragoso, e teria trabalhado, antes da campanha, como
supervisora dos postos PSF Guarani I, Guarani II, Guarani III e Parque dos
Artistas. Teria existido, ainda conforme a acusação, tentativa de manipulação
de horários dos agentes de saúde, para que os mesmos usassem uma hora de seus
expedientes na campanha eleitoral. Como
a enfermeira-chefe e alguns funcionários não aceitaram, Eliane os teria
ameaçado. Também pesa sobre a vereadora eleita, acusação de facilitação ilegal:
ela teria ordenado que os pacientes encaminhados por ela tivessem preferência
no atendimento. Se eles não tivessem cartão do SUS, deveria ser usada a
numeração do cartão da própria candidata.
Eliane e seus advogados refutam
todas as acusações. Eles creem que a vereadora eleita está em plenas condições
de provar sua inocência. Seus eleitores aguardam. Querem saber, afinal, em quem
votaram.
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