segunda-feira, 19 de novembro de 2012

MAGÉ TEM OFICINA SOBRE SANEAMENTO BÁSICO

Existe um levantamento da OMS e do UNICEF que aponta o Brasil como o 9° colocado no ranking mundial da “vergonha”. O documento narra que 13 milhões de habitantes não têm acesso a banheiro, no brasil. Esse tema foi salientado na Oficina de Trabalho realizada em Magé, para dar início ao Plano Municipal de Saneamento Básico, cujo objetivo é alavancar os recursos básicos para os investimentos em obras de saneamento no município. Pelo programa, serão organizados vários encontros e oficinas até que se realize audiência pública finalizando essa etapa. Para o Secretário Municipal de Meio Ambiente, Leandro Vidal, essa iniciativa é muito importante, porque todo o Brasil sofre com os resultados de um crescimento desordenado. O Município de Magé também sofre, mas existem na cidade muitas fontes de água, e não se pode mais desperdiçar ou utilizar essa água de maneira inadequada. Com toda a fartura, a água não é infinita. Por isso, é necessário que se pare de poluir.
O Plano Municipal de Saneamento Básico é uma exigência legal da Lei Federal 11.445, de 2007, para aquisição de recursos que visam a realização de melhorias e a expansão nos sistemas de abastecimento de água, esgoto sanitário, resíduos sólidos e manejo das águas de chuva, segundo a apresentação realizada na oficina. Metade da população brasileira tem acesso a rede de esgoto, e cerca de 1/3 do esgoto no País é tratado, segundo o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS). Na oficina, foram criados Grupos de Trabalho, e apresentadas as demandas e potencialidades do município. Houve palestras de Glória Conforto, da MPB Saneamento, Eloísa Torres, da SEA-RJ (Secretaria de Estado do Ambiente), e Pedro Pequeno da AGENERSA (Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico).

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