A Creche Municipal Geralda Izaura
Ferreira Telles sofreu dois incêndios em menos de 12 horas. Localizada Piabetá,
a unidade recebe diariamente 150 alunos que estudarão provisoriamente na Igreja
Católica Nossa Senhora de Santana, que fica ao lado da creche.
O primeiro incêndio começou na
secretaria da unidade, por volta de 18 horas do último domingo, e foi contido
pelo Corpo de Bombeiros. Todos os arquivos da secretaria, um notebook e
impressoras foram queimados. Por causa do excesso de fumaça no local e a falta
de energia, o vigia foi dispensado do turno que iniciaria às 19 horas. A
Polícia Militar foi acionada e encontrou um buraco aberto na parede da sala,
nos fundos da creche.
Um dia depois, às 3 horas da
madrugada o Corpo de Bombeiros voltou ao local, porque outro incêndio havia destruído
uma das salas de aula, o banheiro e a cozinha. A Polícia Militar voltou ao
local e a perícia da Polícia Civil irá avaliar se o incêndio foi criminoso ou
acidental. A Defesa Civil avaliou as condições da estrutura, que não foi
comprometida e já foi liberada para a reforma.
Acredita-se na possibilidade de
um incêndio criminoso, já que aconteceu duas vezes na mesma noite e foi em
pontos específicos. Não iniciou em um lugar e se espalhou pelo prédio. Ao invés
disso começou em locais diferentes, em salas afastadas umas das outras,
conforme avaliou Gilbert Câmara, Coordenador da Defesa Civil municipal. A
escola foi acolhida pela Igreja Católica Nossa Senhora de Santana, ao lado da
creche na Rua Claudionor Vidal, 947 no Parque Santana, Piabetá.
O prefeito Nestor Vidal disse que
se incêndio foi criminoso, descobrirá. “Sabemos que o mais prejudicado nessa
história é a comunidade, as crianças e os pais que precisam trabalhar. Então,
nosso dever agora é trabalhar para devolver a creche o mais rápido o possível.
Agradeço o apoio da Igreja Católica, e não deixaremos as crianças se
prejudicarem”.
Conforme informações prestadas
pela ex-diretora da unidade, ameaças feitas através de mensagens de e-mail
fizeram com que ela fosse afastada da unidade. Victória Janaína dos Santos
falou sobre os e-mails que ela guarda, e conta a ameaçaram e também aos seus
filhos, caso ela não saísse da direção da creche. “Tive que ser afastada do meu
trabalho, por segurança”.
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