quinta-feira, 3 de maio de 2012

Aos dois anos, Programa Estadual de Transplantes bate recorde

Graças à criação do Programa Estadual de Transplantes (PET), que acaba de completar dois anos, o Rio de Janeiro foi o estado que mais avançou na área de transplantes no País. Em 2012, já foram transplantados 269 órgãos e tecidos no estado e houve mais doadores efetivados (71) do que em todo o ano de 2009 (67). 
No mês de março, o secretário de Saúde, Sérgio Côrtes, já havia anunciado outra conquista: a rede estadual de saúde ganhará a primeira unidade especializada em transplante de órgãos. Um hospital federal será estadualizado para atender ao crescente aumento do número de doadores no estado. Enquanto a reforma não for concluída, o Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro ficará responsável por transplantar corações, rins e pâncreas ainda neste semestre. Para tanto, será firmado o termo de cooperação técnica com o Hospital Sírio Libanês, que dará suporte à rede estadual para o avanço do programa. Pode ser que até o fim do ano a central estadual já esteja funcionando e seja possível receber mais um grande aumento de doadores.
Desde a criação do PET em 2010, o estado triplicou a relação de doadores por milhão de habitantes e hoje tem uma média de 14 doadores por milhão Esse número supera a média brasileira, atualmente em 11 doadores por milhão de habitantes.
Em 2010, a média do estado era de 4,4 doadores por um milhão de habitantes, contra 8,7 da média nacional. A taxa de efetividade (que é a relação entre o número de órgãos ofertados e os que têm condições técnicas de serem transplantados) também subiu: passou de 15%, em 2010, para 24%.
Pauta oficial do Governo do estado


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