Graças à criação do Programa Estadual de Transplantes (PET), que acaba de completar dois anos, o Rio de Janeiro foi o estado que mais avançou na área de transplantes no País. Em 2012, já foram transplantados 269 órgãos e tecidos no estado e houve mais doadores efetivados (71) do que em todo o ano de 2009 (67).
No
mês de março, o secretário de Saúde, Sérgio Côrtes, já havia anunciado outra
conquista: a rede estadual de saúde ganhará a primeira unidade especializada em
transplante de órgãos. Um hospital federal será estadualizado para atender ao
crescente aumento do número de doadores no estado. Enquanto a reforma não for
concluída, o Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro ficará
responsável por transplantar corações, rins e pâncreas ainda neste semestre.
Para tanto, será firmado o termo de cooperação técnica com o Hospital Sírio
Libanês, que dará suporte à rede estadual para o avanço do programa. Pode ser
que até o fim do ano a central estadual já esteja funcionando e seja possível
receber mais um grande aumento de doadores.
Desde
a criação do PET em 2010, o estado triplicou a relação de doadores por milhão
de habitantes e hoje tem uma média de 14 doadores por milhão Esse número supera
a média brasileira, atualmente em 11 doadores por milhão de habitantes.
Em
2010, a média do estado era de 4,4 doadores por um milhão de habitantes, contra
8,7 da média nacional. A taxa de efetividade (que é a relação entre o número de
órgãos ofertados e os que têm condições técnicas de serem transplantados) também
subiu: passou de 15%, em 2010, para 24%.
Pauta oficial do Governo do estado
Pauta oficial do Governo do estado
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