sábado, 21 de janeiro de 2012

VOLTA ÀS AULAS: O TORMENTO DA VARIAÇÃO DE PREÇOS

Ano após ano acontece a mesma coisa: Pais desesperados em filas de papelarias e livrarias, constatando que tudo está mais caro, mas tem que ser comprado. Não tem jeito. Mas o que mais assusta a todos nós, que no fim das contas nos perguntamos se não daria para todos venderem por preços semelhantes, medidos por baixo, é a variação de preços. Pesquisa de órgão competente constatou há poucos dias que, em oito papelarias existe uma variação de preços de até 736%. É o caso do caderno de 96 folhas, que sai a R$ 1,90 na Casa Cruz e a R$ 15,90 na Kalunga. Já no tocante a livros didáticos ou paradidáticos, cujos preços foram verificados em seis lojas, as diferenças são bem menores: de até 28,6%.Marca e qualidade acabam influenciando na variação dos preços. Uma caixa de lápis de cor com 12 unidades tem variação de 437% — R$ 1,99 na Saraiva e R$ 10,70 na Kalunga. O hidrocor, também de 12 cores, tem preços ainda mais variáveis: R$ 3 na Casa Cruz e R$ 19,90 na Saraiva, uma variação de 563%.E os livros, então? dos oito títulos pesquisados, quatro têm preços diferentes. Os outros tinham valores idênticos nas seis lojas onde foram orçados. O "Geoatlas" da editora Ática, que na Saraiva e na Travessa sai a R$ 49,90, custa R$ 61,90 na Casa Cruz, na Nobel e na Mil Dicas. Já o "Minidicionário Aurélio" apresentou variação de 17,90%, a R$ 33,50 na Casa Cruz e R$ 39,50 na Papelaria Humaitá, Mil Dicas e Saraiva. Uma dica importante na hora de compra materiais escolares, é abrir mão de marcas famosas. Para tanto, é melhor não levar crianças, sobretudo se essas crianças são as interessadas nessa questão.No Município de Magé não há papelarias e livrarias famosas como as pesquisadas, mas também há muita variação. Vale a pena peregrinar à procura dos menores preços, mesmo que seja preciso sair do distrito em que se mora. O bolso agradece.

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