quinta-feira, 24 de novembro de 2011

ESTÁTUA DO BARÃO DE MAUÁ VIRA SUCATA

Eduardo André Chaves Nedehf Marquês de Viana – tetraneto; Francisca Chaves Nedehf Marquesa de Viana – trineta; Dr. Jorge Paes de Carvalho – trineto; Clarisse Sampaio Vianna – trineta. Estes são os parentes ainda vivos que estão consternados pelo descaso da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro com a estátua do empreendedor, industrial, banqueiro e pioneiro da estrada de ferro no Brasil, Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá.A estátua do Barão foi simplesmente Jogada ao lixo num canto da Fabrica de Asfalto da Prefeitura, próximo da Leopoldina. Foi inaugurada por nossa família em 13 de maio de 1910 na Praça Mauá, na presença de várias autoridades brasileiras e estrangeiras, para indicar ali o marco inicial da primeira ferrovia no Brasil inaugurada no dia 30 de abril de 1854. O Barão de Mauá fundou em 1852 a Imperial Companhia de Navegação a Vapor Estrada de Ferro de Petrópolis depois rebatizada por ele em 1874 com o nome de Companhia Estrada de Ferro Príncipe do Grão-Pará, que saía do Pier de Mauá numa barca, desembarcava no pier da praia de Mauá em Magé, na Estação de Guia de Pacobaíba e embarcava no Comboio, indo para via Inhomirim, Fragoso, Raiz da Serra até a cidade de Petrópolis.Além das ferrovias, o Barão de Mauá criou no Brasil a companhia de Gás, o Telégrafo Submarino ligando o Brasil ao resto do Mundo e salvou o Brasil da falência por várias vezes. Mesmo assim, todos lhe negaram ajuda quando ele precisou e chegou a dar seus óculos para honrar as dívidas.Com esse ato, o Prefeito Eduardo Paes permite a destruição da única homenagem que o Brasil fez a um grande brasileiro. Até a bengala da estátua foi roubada.
O REDATOR agradece ao amigo Antonio Pastori – Presidente da Associação Fluminense de Preservação Rodoviária – pelo envio constante de pautas com assuntos importantes para serem desenvolvidas por nós, e também o parabeniza pela brilhante campanha pela preservação da memória ferroviária e pela volta dos trens em circulação.  

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