CHUVAS,TRAGÉDIAS E AS CAUSAS REAIS

Foto pescada no Portal da UOL

Bombeiros finalmente conseguiram retirar, por volta das 13h50 desta quinta-feira 7 de fevereiro, o segundo corpo dentro de um ônibus que foi atingido por uma árvore na avenida Niemeyer, zona sul do Rio, durante a forte tempestade que atingiu a cidade na quarta-feira. dessa forma, o número de mortos na capital fluminense subiu para seis. Até o fechamento desta matéria, a identidade da vítima ainda não tinha sido confirmada. Os bombeiros informaram que não há mais vítimas dentro do coletivo e que as buscas foram encerradas. O governador Wilson foi enfático ao culpar prefeitos por abandono e falta de responsabilidade.

A verdade é que a troca de acusações não acrescenta em nada, positivamente, para a população nem para a imagem do poder público. O que pode amenizar sofrimentos presentes e evitar os futuros são o trabalho em equipe, a disponibilização de recursos e providências eficazes para que o Rio de janeiro esteja preparado para grandes ataques da natureza. No Município de Magé, por exemplo, o prefeito Rafael Tubarão mostrou ter aprendido muito com sofrimentos passados e tomou diversas medidas para que a população de Magé não passe mais pelo que já passou. Segundo a meteorologia, as chuvas continuarão pelo menos até segunda-feira, mas com menos intensidade. Mesmo assim, há risco de deslizamentos, pelo encharcamento do solo.

O Redator se solidariza com as famílias que sofrem em todo o estado, em decorrência das chuvas e da falta de trabalho preventivo por parte das autoridades. Esperamos que os sofrimentos sejam amenizados e as prefeituras façam algo por essas famílias. Não é aceitável que os anos passem e o poder público de tantas cidades não aprenda nada. Em alguns municípios, não há sequer um trabalho de fiscalização para que construções irregulares, assoreamentos de rios e encostas não se tornem causas de tragédias. A natureza é a menos culpada por tanto sofrimento. Não se pode culpá-la, como faz o prefeito do Município do Rio de Janeiro.