segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Pezão anuncia novas medidas para redução de despesas

Pauta oficial
O governador Luiz Fernando Pezão anunciou, na sexta-feira 11/12, parte do plano do Governo do Rio para avançar no reequilíbrio financeiro, iniciado em janeiro, que deve gerar uma economia  entre R$ 300 milhões e R$ 500 milhões aos cofres do estado, no próximo ano. O anúncio foi feito no fim da manhã, durante reunião com o primeiro escalão do Executivo. Todas as metas visam a reduzir despesas e reorganizar os gastos.  Pezão comunicou ainda a diminuição em 10% dos salários de secretários, subsecretários do vice-governador, além da sua própria remuneração, já a partir de janeiro.
 O governador também anunciou nova redução nos gastos com telefonia móvel e fixa, energia elétrica, serviços de transmissão de dados, diárias, passagens, combustíveis e outros contratos. Trezentos veículos usados pelo alto escalão do governo serão cortados. Pezão também anunciou a venda de um dos quatro helicópteros da frota do Executivo. A aeronave está avaliada em US$ 3 milhões. Algumas fundações e autarquias serão extintas e outras incorporadas. Outra medida é a centralização, em um só imóvel, das secretarias que atualmente pagam aluguel. A finalidade é diminuir custos com locações e contratos de limpeza e vigilância.
– Já economizamos R$ 1,2 bilhão em custeio, este ano, mas não foi suficiente diante do agravamento da crise financeira do país. Conseguimos R$ 12 bilhões em receitas extraordinárias, mas ainda precisamos de R$ 2,5 bilhões para fechar o ano. Uma travessia muito difícil – afirmou Pezão.
Manutenção de serviços
A readequação financeira foi adotada em função da queda na arrecadação de impostos, em especial o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), da redução da receita de royalties do petróleo e pela desvalorização do preço do barril do petróleo, cotado nesta sexta-feira a menos de US$ 40 – US$ 110 a menos, se comparado com a cotação utilizada na elaboração do orçamento deste ano.
–  Vamos tomar medidas mais duras. A inadimplência das empresas cresce muito. Então, vamos reduzir mais ainda o nosso custeio. Estabeleceremos mais cortes. Todos esses esforços são para manter os serviços para a população – reiterou Pezão.
Todas as medidas serão definidas até a próxima quarta-feira.
– Também estou correndo atrás de receita, cobrando a inadimplência. Nós temos R$ 7 bilhões de fornecedores atrasados com o estado. Estou lutando para receber e manter os pagamentos em dia. O estado vive do recolhimento de impostos. Se não tivermos essa receita, vamos ter muita dificuldade. E 2016, até agora, infelizmente, se avizinha um ano mais difícil que 2015 – observou o governador.

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