terça-feira, 27 de outubro de 2015

OS ABUSOS INTERMINÁVEIS DA ILUMINADA/TREL

Já é eterna, a reclamação dos usuários dos ônibus que fazem as linhas municipais de Magé; no caso, os da Iluminada/TREL. São reclamações dos mais diversos abusos: contra passageiros pagantes, que ficam horas e horas esperando nos pontos e têm a amarga decepção de verem alguns ônibus passarem direto, ignorando seus sinais. E não importa se esses ônibus estão lotados ou não, pois quase todos passam assim, e não dão a quem espera o direito de decidir se querem embarcar assim mesmo ou esperar de duas a três horas, até que passe um veículo ainda cheio, mas um pouco menos. Contra idosos, que também amargam longas esperas e são maltratados, quando conseguem embarcar, ou lhes são criadas as mais diversas dificuldades e sérios constrangimentos, como as piadinhas de motoristas, nas quais são chamados de zero oitocentos. Aos alunos das redes públicas, que recebem sempre a notícia de que a roleta está ruim; não aceita seus passes. 
Outro grande problema também diz respeito ao troco, para os pagantes: quase sempre os motoristas querem ficar com Vinte, Dez ou pelo menos Cinco Centavos de cada passageiro, mas constrangem ou impedem que tais passageiros viajem, se faltarem as mesmas quantias. Tem ainda o caso dos passageiros que embarcam com notas de vinte ou Cinquenta Reais, e os motoristas querem expulsá-los. Por mais que haja no interior do veículo o aviso sobre o valor máximo de determinadas vezes o valor da passagem para a obrigatoriedade do troco, a lei resolve essa questão sem a truculência desejada por muitos:É determinado que esteja impresso às vistas do passageiro, o valor máximo de troco obrigatório que o motorista deve ser obrigado a fornecer. No caso do RJ, a SETRERJ determina o valor de 20 vezes o valor da tarifa de passagem. Caso não se disponha de troco, o passageiro deve continuar no veículo até o seu destino.
O grande problema é que, em Magé, ninguém fiscaliza esses problemas e ninguém faz nada para coibir tantos abusos. A Secretaria de Transportes de Magé e a própria prefeitura parecem ter algum tipo de dívida com a empresa, de modo que não podem cobrar nada. Não podem fazer cumprir. Não têm poder ou ingerência sobre um serviço licitado, ou que deveria ter sido, realmente, dentro dos critérios rígidos da lei. Em suma, o povo não pode contar com o poder público municipal para que isto se resolva, e parece não haver nenhum setor em qualquer esfera, disposto a socorrer esta população.

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