Paulo César dos Santos
Realmente não vejo como
covardia o fato de Cláudio da Pakera não haver comparecido à tal reunião do PSB
de Magé, na qual o vereador Carlos Prata perdeu a compostura e ofendeu a todos.
Cláudio da Pakera não tem Carlos Prata como inimigo nem oponente. Apenas tinha
outro compromisso já agendado e por isso não pôde comparecer, tendo comunicado
previamente.
Ademais, ninguém
poderia imaginar a cena que se daria no meio da reunião. E se o próprio Cláudio
soubesse, não teria interesse em participar de nenhum enfrentamento planejado
apenas de uma parte, que não correspondia a sua postura de homem público que
respeita a opinião e o direito de todos.
Da mesma forma, Cláudio
da Pakera compareceria, se tivesse tempo, como convidado, pois até aquele
momento ele ainda não estava filiado ao PSB. Só tinha, até então, o pedido de
desfiliação do PMDB.
Em conversa com O
REDATOR, Walter Barbosa demonstrava estar feliz com a possibilidade de dois
pré-candidatos a prefeito no seu partido. Um que já era do partido, e vereador
com dois mandatos pelo PSB, já em trabalho adiantado neste sentido, embora
tenha se auto lançado, o que é um direito, e a possível chegada de um novo
pré-candidato.
Walter afirmou que, na
primeira conversa com Cláudio da Pakera, ele sugeriu ao mesmo que o partido
realizasse uma prévia entre os dois nomes, e que o vencedor saísse como
majoritário e o outro a vice na mesma chapa. Segundo Barbosa, o empresário
aceitou de pronto e o cumprimentou pela proposta.
Houve ainda, mais duas
propostas: a saída imediata do PMDB e a renúncia da vice-prefeitura, até porque
o PSB é oposição, o que também não foi problema, embora Cláudio visse a
necessidade de avaliar como seria esse desligamento.
Já o vereador Carlos
Prata não concordou, e começou em silêncio, a articular uma forma de tomar o
partido para si. Tudo foi feito em silêncio, até o dia do barulho.
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