segunda-feira, 27 de julho de 2015

DILMA SEGUE TOMANDO AS MEDIDAS IMPOPULARES QUE PROMETEU NÃO TOMAR

Um programa do governo federal, cuja promessa foi um dos trunfos de campanha presidencial, acaba de ser enterrado. É aquele programa de entrega de máquinas para pequenos municípios recuperarem estradas vicinais. Esta é mais uma das tantas medidas impopulares do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff que prometeu, em campanha, não tomar medidas impopulares, para tomar votos da concorrência, que as anunciou. Com isso, as 18 empresas que ganharam bilhões em 2014 vendendo escavadeiras, niveladoras e caçambas para 5 mil municípios por meio do PAC 2 Equipamentos não receberam neste ano nem 3% do que ganharam no mesmo período do ano passado. Tudo isso, logo depois das eleições. É algo terrível para o setor que, em 2014, passeou entre os que mais faturaram graças aos contratos com a União, que promovia a entrega de equipamentos em cerimônias oficiais pelo interior do País. Muitas vezes, com a presença de Dilma. Só de janeiro a abril, foram recebidos R$ 2,5 bilhões, conforme levantamento realizado. Este ano houve uma grande queda e, se levado em conta o que chegou ao setor, via Ministério do Desenvolvimento Agrário, nem um centavo foi viabilizado este ano.
O grande problema, na verdade, é que  O programa foi jogado em campanha, pela campanha e para a campanha, sem qualquer indicador de que seus passos tivessem contado com o monitoramento do governo federal. O único objetivo notório do programa era doar máquinas aos municípios, sem critérios definidos e acompanhamento para saber se os municípios estavam usando adequadamente as máquinas e se as estradas estavam melhorando. Tudo aponta, portanto, para fins eleitorais e mais nada, já com a intenção oculta de acabar com o programa, tão logo o governo fosse reeleito. Não houve nenhum investimento na capacitação de mão de obra para operar os equipamentos e não foram designados responsáveis no ministério, para verificar os resultados.Mesmo assim, o ministério tem coragem de afirmar que o programa atingiu seus objetivos e a demanda pelos equipamentos partiu dos próprios municípios, que não tinham condições de equipar seus parques de máquinas para realizar a recuperação e manutenção das estradas vicinais e o enfrentamento aos períodos de seca. Foi o que se informou em nota. 
Coisas de um governo que coisifica o país, de modo a não haver nome capaz de qualificar seus atos. É o Brasil que temos. Não queremos, mas temos, graças à inocente boa fé que o nosso povo deposita em discursos vazios, desde que populistas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário