terça-feira, 12 de maio de 2015

MOTORISTAS DA ILUMINADA VOLTAM A PREJUDICAR, LESAR E CONSTRANGER PASSAGEIROS

Os motoristas da empresa de coletivos Iluminada/TREL, que fazem as linhas municipais de Magé, em especial as que ligam o primeiro distrito a Vila Inhomirim (Piabetá, Pau Grande e Raiz da serra), voltaram a cometer duas práticas perniciosas contra os passageiros, depois de um tempo de trégua. Uma delas é não parar em determinados pontos mais desertos, estejam os ônibus vazios ou lotados. isso ocorre muitas vezes durante o dia, e há muitos passageiros que veem até quatro ou mais ônibus passarem direto, o que os deixa horas e horas nos pontos. As localidades de Iriri, no primeiro distrito, Parque das Flores, no quarto distrito, e Bongaba, no sexto distrito, são as mais perseguidas pelos motoristas, que parecem ter preconceito daqueles moradores. Um preconceito que, pelo visto, é tolerado, quem sabe até apoiado pela empresa, que sempre volta a fechar os olhos para isso.
A outra prática dos motoristas é a de, na maioria das vezes, ficarem com nada menos de R$ 0,40 (metade na ida e metade na volta) de cada passageiro, sonegando o troco da passagem de R$ 2,80, que já não é barata, e inclui no preço o serviço de ar condicionado, que quase sempre não tem. Só consegue o troco certo, o passageiro que insiste, constrangido em exigir o que lhe é de direito e com isso ouve dos motoristas observações pejorativas como a de que ninguém fica mais pobre por causa de alguns centavos. O que esses motoristas não levam em conta é o acúmulo, dia após dia, que ao fim de cada mês lesa os passageiros em até R$ 12,00, o que não é um trocado e faz falta em seus orçamentos geralmente apertados. Periodicamente o número de reclamações cresce muito entre a população, e a empresa parece determinar que os motoristas andem direito, mas quando a poeira baixa, tudo volta a ocorrer, sistematicamente, até que haja nova revolta.
A população de Magé mais uma vez exige da Iluminada/TREL um respeito que a mesma considera favor, mas não é. É direito. Passageiro é consumidor e tem um código que o defende. O que falta é que as pessoas prejudicadas com atrasos para compromissos, valores subtraídos em seus orçamentos e constrangimentos por cobrarem seus direitos procurem o caminho da justiça. basta procurarem um advogado, comprovarem os danos e o constrangimento diário e processarem a empresa, pois ela é a responsável pelos maus funcionários que mantém em seus quadros. Façam isso. 

Um comentário:

  1. Será que as digníssimas mães do prefeito e do secretário de transportes de Magé andam de ônibus?

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