quinta-feira, 12 de março de 2015

BRASIL: OS IMPACTOS DA ROUBALHEIRA


Cresce a cada dia o número de indiciados pela Operação Lavajato, que investiga os inúmeros casos de corrupção na Petrobras, envolvendo diretores da estatal, funcionários de menores escalões e políticos de todos os escalões. Inclusive dos governos estadual e federal. Faz poucos dias que o ex-governador do Rio, Sérgio Cabral, e o atual, Pezão, foram apontados como beneficiários do esquema. Evidentemente negaram, o que não é surpresa, pois todos negam. Os presídios estão abarrotados de inocentes. Ninguém é culpado. 
Enquanto isso a Presidente Dilma, também apontada, assim como seu antecessor Lula, diz que chegou a hora de o governo dividir com todos os setores da sociedade o impacto dos problemas financeiros do Brasil. Problemas financeiros que, mesmo com a crise mundial e a crise hídrica - supervalorizada intencionalmente pelo poder público -, não seriam graves se tantos políticos e apadrinhados não roubassem dos cofres públicos, e a mais importante empresa pública do país, a que sempre gerou mais emprego e renda não estivesse à beira da falência por causa desse vício de roubar. Essa ganância sem limites.
Independentemente dos boatos, pois não vivemos de boatos, não duvidamos que essa pretensa divisão do impacto da crise financeira - e política - já decidida por Dilma e seu grupo esteja caminhando para um novo furto oficializado das economias da população, guardadas em cadernetas de poupança. Muitos riem desse boato, mas o passo a passo dos acontecimentos que garantem a cada dia uma terrível nova surpresa para os brasileiros é bem idêntico ao caminho tomado pelo ex-presidente Fernando Collor de Mello até o memorável saqueamento.
No possível dia longínquo em que as mídias talvez anunciem que o país como instituição restituiu suas riquezas, nenhum presidente, governador ou ministro anunciará em alto e bom som: "Está na hora de dividirmos com todos os setores da sociedade, os impactos e resultados positivos do novo Brasil!".

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