quinta-feira, 5 de março de 2015

BARBUDA: UM ABANDONO DE DEZESSETE MILHÕES DE REAIS


No dia 19 de novembro de 2011, teve início a obra de reforma de Unidades Habitacionais e Recuperação de Infraestrutura da localidade Barbuda, no primeiro distrito de Magé. Uma parceria entre Ministério das Cidades, Caixa Econômica Federal e Prefeitura Municipal de Magé. Pelo projeto e a placa afixada na época, essa obra teria seu fechamento em 19 de dezembro do ano passado. Na ocasião, o Prefeito Nestor Vidal se manifestou pelo portal da prefeitura, dando os parabéns aos moradores. O custo da obra foi orçado em quase R$ 17 milhões e o povo festejou, acreditando realmente que a qualidade de vida na Barbuda fosse melhorar. E muito.
Pois bem: já estamos no terceiro mês do ano de 2015, e Barbuda está pior do que antes: as ruas estão mais esburacadas do que nunca, o lugar vive cheio de poeira, e quando chove, o excesso de lama o torna intransitável. E não é força de expressão. Fica realmente intransitável. Das cinco ruas principais, que tinham algum asfalto e saneamento, o que se fez foi arrancar o que havia, ficando tudo quebrado, as tampas de bueiro soltas e a imundície se espalhada. Muitas casas ficam cheias dessa lama, quando chove, e ninguém do poder público municipal se mexe para fazer nada por aqueles moradores. Muitos adoecem e, a depender da ocasião, não há sequer condições de locomoção. Aliás, adoecer é algo bem comum na Barbuda, por causa de toda esta situação que atrai roedores, excesso de mosquitos e outros insetos, além das sanguessugas e cobras d´água.

A pergunta mais frequente dos aproximadamente dez mil contribuintes da Barbuda é: O que foi feito dos quase R$ 17 milhões que seriam aplicados na obra? Foram parar nas mãos, no cofre, na conta ou nos bolso de quem? Os moradores da Barbuda estão revoltados com esta situação. Cidadãos simples como D. Agatha, Seu Eduardo, Seu Wilson, D. Tereza, D. Lurdes, Seu Roberto  entre outros estão revoltados e pedem providências. Não sabem a quem pedir, mas pedem, pois estão abandonados no caos, e quem diz que a Barbuda está bem, ou está melhor, mente. Tudo está pior do que antes. Se aqueles milhões chegaram mesmo a Magé, não foram aplicados em nenhuma obra.
















Nenhum comentário:

Postar um comentário