Membro da mesa diretora do Conselho de Saúde do Município de Magé, e diretor tesoureiro do COMAMMEA (Conselho Municipal das Associações de Moradores de Magé e Adjacências), José Clemente foi o entrevistado do dia 23 de janeiro, sexta-feira, do programa de entrevistas da Rádio Livre FM 104,1, com Dudu Tarja Preta, Paulo Redator e o operador de som Felipe. José Clemente falou de sua atuação como líder comunitário, salientou a importância das associações de moradores e pôs o COMAMMEA à disposição do povo mageense. Ao falar da importância das associações de moradores, José Clemente lembrou que elas foram criadas por causa da ineficiência das câmaras de vereadores, o que gerou a necessidade de órgãos fiscalizadores independentes. As associações congregam moradores e suas aspirações, dúvidas e queixas, e dá acesso aos mesmos ao poder público municipal, com vistas a entendimentos e buscas de soluções comunitárias.
Sobre a saúde no Município de Magé, Clemente foi mais enfático. Falou da decepção do povo mageense com o atual prefeito. Disse que ele, assim como todo o povo, acreditou em mudanças, mas tem visto as coisas piorarem dia após dia. Também não poupou a gestão anterior, dizendo que aquela construía prédios, mas os prédios não tinham saúde. Não havia o necessário para o bom funcionamento, e assim permanece a situação. Não há, insistiu ele nenhum PSF completo. Ou falta algo ou não há nada mesmo. Clemente lamentou por tudo isso, lembrando que o Prefeito Nestor Vidal, quando dirigia o Hospital das Clínicas, em Teresópolis, tinha outra postura: trabalhava com firmeza, competência e critério, e demonstrava profundo carinho com os mageenses, aos quais atendia com prontidão e gentileza. Para o entrevistado, esse foi u dos muitos motivos que promoveram a eleição de Nestor em Magé. "Não sei o que aconteceu. Não consigo entender"; disse José Clemente à produção do programa.
O que também indigna José Clemente, são as dificuldades oferecidas aos conselhos, no município. Ele informou que a fiscalização, pelos conselhos, é totalmente vetada, sendo ela um direito. E não havendo permissão de fiscalizar, as coisas continuam como estão e a cidade continua sem o direito de saber o que ocorre e tem suspeitas legitimas, pois se as coisas estivessem bem, ou não, mas a municipalidade não tivesse culpa, ninguém temeria fiscalizações. Clemente encerrou sua entrevista definindo qual é o grande problema da municipalidade, especialmente no tocante à saúde: gestão. Para ele, uma gestão eficaz, rígida, justa, criteriosa e às claras seria a grande solução para o Município de Magé.
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