Paulo César dos Santos
Mesmo sem grandes especulações pela mídia, cresce a
cada dia o número de pessoas que suspeitam da forma como o acidente que matou
Eduardo Campos está sendo investigado. Para muitos, há um véu que encobre
muitas verdades proibidas por alguma razão que não pode ser boa nem
justificável. Faz parte dessas suspeitas, o fato de que recentemente quatro
agentes da ABIN (Agência Brasileira de Inteligência) foram presos por
suspeita de bisbilhotar a vida de Eduardo Campos. Eles foram detidos se
passando por funcionários que trabalhavam no local. O foco dos detidos era
buscar informações para serem usadas contra Eduardo Campos. Também
desperta suspeitas, a ciência de que mesmo com baixos percentuais em termos de
país, Eduardo Campos era considerado uma ameaça ao PT e à reeleição de Dilma,
pela divisão de votos na região Nordeste, dada como certa e
perigosa. Especula-se ainda, que Dilma esteja tentando montar uma grande
coligação, talvez a maior de todos os tempos, para que os rivais, no futuro,
não tenham com quem se aliar.
Especulações, evidentemente, mas que fazem pensar,
até mesmo diante das complicações e os desencontros que envolvem as
investigações da caixa preta do avião, que não tinha, por exemplo, um
gravador de dados de voo. Além disso, a Força Aérea Brasileira anunciou que
duas horas de áudio do gravador de voz do avião de Campos não refletem as
conversas entre o piloto, co-piloto e controle de solo. Tudo isto, além da
suspeita de interesses internacionais, neste momento em que alguns afirmam que Dilma Rousseff é definitivamente considerada um inimigo, por
Washington. Não se pode afirmar nada, sob pena de equívoco real ou fabricação
de incriminações sobre quem o fizer. Seja qual for a verdade, há grandes
poderes tanto políticos quanto financeiros envolvidos. E se há poderes
interessados em provar algo nesta direção, que assim seja. Melhor ficarmos à
margem. No campo das indagações e da expectativa de que a verdade
sobressaia.
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