terça-feira, 13 de maio de 2014

TRABALHO ESCRAVO NO BRASIL... ATÉ QUANDO?

Ampla reportagem do portal g1 da Globo, recentemente, revela que a cada dia, mais de cinco pessoas são libertadas da condição de escravos, no país. Dados do Ministério do Trabalho revelam que nos últimos cinco anos, Minas Gerais tem liderado a lista de estados com resgates (2.000). Em segundo lugar vem o Pará (1.808), depois Goiás (1.315), São Paulo (916), e por fim Tocantins (913).
Os resgates são possíveis graças às denúncias feitas pelos próprios trabalhadores, quando já estão no limite. A Comissão Pastoral da Terra e os sindicatos e cooperativas são as principais entidades procuradas. Isto ocorre, porque há um grande receio do envolvimento de autoridades locais com os proprietários. Durante as blitzs realizadas após denúncias, se for de fato reconhecido o trabalho análogo à escravidão pelos auditores fiscais, as pessoas são libertadas e os empregadores são obrigados a pagar todos os direitos trabalhistas devidos.
O site informa que uma das maiores dificuldades é combater o aliciamento dos trabalhadores. Foi criado um programa do Ministério do Trabalho, batizado de Marco Zero, para ajudar na intermediação dos trabalhadores, mas ainda é comum a atuação dos contratadores ilegais, que agem em áreas de vulnerabilidade e dão prosseguimento à prática do trabalho escravo no Brasil.
Mesmo sendo mais comum no campo, o trabalho escravo tem sido cada vez mais frequente nas grandes cidades. A prova disto é que pelo menos no ano de 2013, segundo dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT), o número de libertações no meio urbano foi maior do que no meio rural, pela primeira vez na história. 

Leia mais no g1, sobre um problema social que se arrasta, mesmo depois de bem mais de um século da abolição da escravatura no Brasil, com o requinte de atingir a todas as etnias entre as classes menos favorecidas do país. Acesse o link http://g1.globo.com/economia/trabalho-escravo-2014/platb/ ou copie e cole no navegador do seu computador.

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