Já dissemos mais de uma vez, que em Magé não há turismo. Há invasão. Turismo traz benefícios financeiros para a cidade, além de ser ordenado e contar com critérios da municipalidade para que não haja destruição do meio. Para tanto, é necessário que o poder público tenha compromisso consigo mesmo e com a cidade, o que resulta exigências para que comércio local, os moradores e visitantes contribuam para o bem estar de todos: não poluindo de forma visual, sonora ou de qualquer outra forma. Moradores e comerciantes de balneários ou locais com esta vocação, por exemplo, devem ser proibidos de lançar esgoto sem tratamento sobre as águas de rios, mares e cachoeiras, o que não ocorre em Magé.
Muitos chamam nossa Magé de cidade turística. Não; não é. Graças (ou desgraças) aos braços cruzados do poder público, a vocação turística desta cidade fica na vocação.Nada é feito pela municipalidade, para que haja acomodações, organização, critérios próprios e fiscalização rígida sobre a má utilização do nosso potencial. Quase tudo o que temos está sendo destruído. Ou já está destruído, sem qualquer ação efetiva (e afetiva; não há afeto) do poder público mageense. Nenhum trabalho de incentivo, de promoção, de fiscalização... nada. nenhum trabalho. Apenas a eterna ociosidade daqueles que elegemos com o sonho e a eterna esperança de uma cidade melhor.
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