PERGUNTAS QUE NÃO QUEREM CALAR

Paulo César dos Santos

... Segundo entendidos no assunto, uma praça de pedágio nunca pode estar a menos de 50 km de outra. Porque será que em Magé, cidade sitiada pela CRT, existem seis pedágios (considerando ida e volta), dentro de um espaço de menos de 30 km? E como se não bastasse, todas as estradas paralelas aos pedágios são bloqueadas pela prefeitura, segundo a CRT por carta apresentada em reunião com a comissão de manifestantes contra preços abusivos de tarifas, pagamento por munícipes e o fechamento das estradas palarelas, o que impede o progresso da cidade. Será que alguém poderia responder o porquê de tudo isso?

... Por que será que o INEA e as secretarias municipal, estadual e federal de meio ambiente fazem vista-grossa para o que ocorre em nossos mangues, nossas praias, rios, lixão de Bongaba e o amontoado de lixinhos (futuros lixões) espalhados por todo o Município de Magé?

... E porque será que as empresas de ônibus que exploram as linhas municipais de Magé nunca são obrigadas a cumprir o que é estabelecido em lei? 

... Por que pagamos um IPTU tão caro, e mesmo assim temos que correr contra o tempo para não pagarmos multas e juros, quando nossos direitos de cidadão não são respeitados?

... Mais ainda... por que uma CPI é aprovada por 12 vereadores, com provas visíveis, pois não teria sido criada se não fosse assim, e depois nada acontece? E por que razão o povo não tem uma só palavra sobre o assunto?

... Por que será, também, que o Conselho Municipal de Saúde tem tido tantas dificuldades para obter as respostas às inúmeras denúncias oferecidas ao Ministério Público, contra o setor? É estranho a sociedade não saber que consta no portal do Ministério da Saúde, em Brasília, que Magé conta com quatro hospitais gerais funcionando plenamente e com tudo o que tem direito, além de 63 unidades do PSF atendendo plenamente e sem nenhuma carência. Se assim é, por que tanta reclamação popular? E por que tanta troca de secretário no setor? Será que alguém entende?