Demétrio Sena, Magé - RJ.
São
muitos os tombos que uma criança leva, para ficar de pé pela primeira
vez. Depois outros tombos, para dar os primeiros passos. Não será
diferente com um jovem quando a vida está só começando, fora de casa.
Longe dos olhos de quem estava por perto a cada tombo; a cada choro de
manha ou de lesão real.
Na verdade, um jovem é simplesmente alguém
que aprende a andar sozinho... mais do que isso, aprende a cair e
levantar, sem ter sempre à disposição aquelas mãos provedoras sem as
quais parecia impossível prosseguir. Doravante, a vida será de muitos
tombos e soerguimentos. Um novo e definitivo aprendizado para quem
descobre que o mundo é mais do que sua casa, rua, escola, cidade ou
turma.
Se na juventude a vida reserva novos amigos, virão também os rivais. Aqueles com quem disputaremos espaços, amizades, amores, vestibulares e oportunidades de trabalho. Rivais que podem ser amigos, mas com os devidos critérios de luta por um lugar ao sol.
É isso que torna o mundo interessante. Sempre haver o que buscar, por que lutar, como dar sentido à vida. Se agora estamos em um ringue, pode ser que o nosso oponente seja forte. Pelo menos o bastante para nos nocaltear. E se pensarmos que depois disso tudo será fácil, mais uma vez estaremos enganados. Virão novas lutas, novos nocaltes e frustrações até que um dia, para nosso espanto, começaremos também a nocaltear. Ganhar e perder, como aquelas pessoas que sempre ganharam de nós, mas perderam para outras.
Oponentes nem sempre são pessoas. São muitas vezes os próprios sonhos; os próprios projetos. Em alguns casos, escolhas equivocadas; o que nos fará bendizer lá na frente, o que hoje maldizemos. É que o tempo reserva tantas surpresas, boas e más, que as derrotas de outrora podem ser vitórias futuras, tanto quanto as vitórias presentes podem se revelar mais tarde as mais fragorosas derrotas. No fundo, viver já é uma vitória. Poder sonhar, lutar, fazer projetos e ter forças para não desistir já faz de qualquer pessoa um vencedor em potencial, porque lhe confere dignidade; cidadania.
Não é verdade dos apresentadores de televisão nem dos escritores de auto-ajuda, essa máxima de que tudo podemos. Podemos muito, mas não tudo, e isso não nos torna inferiores a ninguém, pois a regra é universal. O mais importante mesmo é nos conhecermos, para não tentarmos ir à lua sem haver foguete. No mais, todo sonho é mutável. Todo projeto é flexível, se também o somos. Temos que ter sabedoria para reconhecer a hora de mudar de rumo. Rever sonhos. Refazer projetos. Adaptar ou moldar nossa vocação, em nome da felicidade que não tem endereço fixo.
Seja feliz. Tenha fé na vida e no próprio dom de ser feliz. Vencer sempre, ser campeão a qualquer tempo não é próprio do ser humano. Aliás, os maiores índices de infelicidade, loucura, depressão e suicídio estão entre os que têm tudo, são tudo, não conhecem derrotas e já não têm para onde ir. Trancam-se dentro de si mesmos e nunca mais conseguem se libertar... a não ser de forma trágica.
Se na juventude a vida reserva novos amigos, virão também os rivais. Aqueles com quem disputaremos espaços, amizades, amores, vestibulares e oportunidades de trabalho. Rivais que podem ser amigos, mas com os devidos critérios de luta por um lugar ao sol.
É isso que torna o mundo interessante. Sempre haver o que buscar, por que lutar, como dar sentido à vida. Se agora estamos em um ringue, pode ser que o nosso oponente seja forte. Pelo menos o bastante para nos nocaltear. E se pensarmos que depois disso tudo será fácil, mais uma vez estaremos enganados. Virão novas lutas, novos nocaltes e frustrações até que um dia, para nosso espanto, começaremos também a nocaltear. Ganhar e perder, como aquelas pessoas que sempre ganharam de nós, mas perderam para outras.
Oponentes nem sempre são pessoas. São muitas vezes os próprios sonhos; os próprios projetos. Em alguns casos, escolhas equivocadas; o que nos fará bendizer lá na frente, o que hoje maldizemos. É que o tempo reserva tantas surpresas, boas e más, que as derrotas de outrora podem ser vitórias futuras, tanto quanto as vitórias presentes podem se revelar mais tarde as mais fragorosas derrotas. No fundo, viver já é uma vitória. Poder sonhar, lutar, fazer projetos e ter forças para não desistir já faz de qualquer pessoa um vencedor em potencial, porque lhe confere dignidade; cidadania.
Não é verdade dos apresentadores de televisão nem dos escritores de auto-ajuda, essa máxima de que tudo podemos. Podemos muito, mas não tudo, e isso não nos torna inferiores a ninguém, pois a regra é universal. O mais importante mesmo é nos conhecermos, para não tentarmos ir à lua sem haver foguete. No mais, todo sonho é mutável. Todo projeto é flexível, se também o somos. Temos que ter sabedoria para reconhecer a hora de mudar de rumo. Rever sonhos. Refazer projetos. Adaptar ou moldar nossa vocação, em nome da felicidade que não tem endereço fixo.
Seja feliz. Tenha fé na vida e no próprio dom de ser feliz. Vencer sempre, ser campeão a qualquer tempo não é próprio do ser humano. Aliás, os maiores índices de infelicidade, loucura, depressão e suicídio estão entre os que têm tudo, são tudo, não conhecem derrotas e já não têm para onde ir. Trancam-se dentro de si mesmos e nunca mais conseguem se libertar... a não ser de forma trágica.
Nenhum comentário:
Postar um comentário