Apesar da chuva tímida que começou a cair neste 13 de setembro, a população de muitos bairros pelos distritos de Magé ainda corre um risco: O grande período sem chuvas afetou o sistema de abastecimento de água em e a seca chegou às torneiras da população. Desde início de agosto não chovia e a CEDAE reforça o pedido para que todos adotem medidas de economia, pois todos estão sofrendo as consequências.
O município ainda não conta com reservatórios, somente as barragens e a rede de distribuição. Na represa em Santo Aleixo o nível da água é tão baixo que dá apenas para molhar os pés e não alcança a tubulação. De acordo com o engenheiro e coordenador de Operações e Manutenção da Cedae de Magé, o órgão dispõe de apenas um carro pipa para abastecer os serviços essenciais do município e conta com a ajuda de mais dois carros da Prefeitura que levam água às escolas, creches e hospitais.
A rede de água em Magé é abastecida por mananciais superficiais. O risco neste período de estiagem é que este ano, por causa das mudanças climáticas, poderá se estender até o início de outubro, com interferência de poucas chuvas. Magé recebe água de bacia serrana, e quando não há ocorrência de chuva num período de 10 a 15 dias, os efeitos atingem logo a cidade, a partir do primeiro distrito.
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