Finalmente, os caminhoneiros e o governo se entenderam. Esse entendimento encerrou a greve que já durava uma semana. O ministro dos Transportes, Paulo Passos, garantiu que será constituída uma mesa de negociações para dar início aos trabalhos no dia 8, com conclusão em 30 dias. "Temos a satisfação de anunciar que, depois de longa reunião, chegamos a um entendimento".
O presidente do MUBC (Movimento União Brasil Caminhoneiro), Nélio Botelho disse que a desmobilização seria gradativa. Durante as discussões, os representantes do governo informaram que não haveria negociação se a greve não fosse interrompida.
O protesto dos caminhoneiros é contra a nova regra do governo, que exige intervalo de descanso mínimo de 11 horas a cada 24 horas. O setor afirma que há poucas áreas de descanso nas principais rodovias, e isso inviabiliza o cumprimento da medida. Outro problema é que a regra reduziria o rendimento dos trabalhadores.
A negociação entre os representantes do governo e o MUBC evitou que hoje cerca de 6.000 caminhões ficassem parados e 12 mil carros deixassem se ser entregues. O fim do movimento também significa a normalização dos preços de produtos, especialmente alimentícios, que subiram muito nos últimos dias.
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